20.6.07

'A espera do rinoceronte

Depois das dunas e dos animais maritimos, cheguei aos chamados selvagens. Estreei-me em safaris (ha'sempre uma primeira vez na vida para tudo) e nao achei especialmente exaltante. Claro que e' simpatico ver, 'a solta, elefantes, leoes, girafas, gnus, kudus e muitos mais, mas nao senti, como outros, a frustracao de nenhum rinoceronte se dar ao trabalho de aparecer, apesar de varias tentativas por parte dos humanos - comprei um bilhete postal.
Da Namibia, direi outras coisas quando chegar a Portugal.

Estou agora nas cataratas Vitoria, em Livingstone, na Zambia, no 'mighty Zambeze'. Espectaculo absolutamente fabuloso! O guia que nos acompanha e' muito histrionico e faz-me lembrar, constantemente, o Ricardo A. Pereira a imitar o Marcelo R. de Sousa.

Portugal, aqui, e' igual a Cristiano Ronaldo. Para mim, esta' muito distante. De vez em quando, recordo com estranheza que ha' em Lisboa doze pessoas que devem continuar a andar agitadissimas, a pe' e de bicicleta, interessadissimas em governar os seus concidadaos, sublinhando diferencas mais ou menos subtis que tornam cada um melhor que os outros todos. Imaginado de longe, nestes grandes espacos, em paises com um futuro (ainda?) tao problematico, chega a ser insolito.

Mas e' para ai' que regressarei muito em breve...

2 comments:

Anónimo disse...

Vou comprar o livro " Entre as brumas..."pois estou interessado em saber como conviveram as juventudes católicas com a Tirania do António e da Eminência Cerejeira. Já quanto ao seu incómodo pelo Sócrates eu não comungo da mesma opinião. Democracia é assim e ainda bem. AO Socas calharam-lhes uma boa dose favas no Bolo Rei das Eleições. Problemas que deveriam ter sido resolvidos há mais de vinte anos estão agora a tentar ser resolvidos, porque além de ser teimoso o homem também terá qualidades. E está demonstrando contra ventos e marés sabendo de antemão que todos os dias `há mais gente que o detesta. De qualquer modo se é preciso fazê-las que se façam para que qualquer dia não tenhamos de esperar pelo carteiro dias infindos sem que a cartinha da pensão chegue às nossas mãos. E não só. UM abraço democrático. E aparabéns pelo blog. ANTÓNIO-ALGARVE

Joana Lopes disse...

Obrigada, António-Algarve, pelo seu comentário.
Não é por Sócrates tomar decisões «antipáticas» que embirro com ele. É pela sobranceria, pelo espectáculo estudado ao pormenor, pela sensação de que ele é de plástico que tenho sempre que o oiço, pela convicção (quem me dera que injusta...) que o que o que faz correr é (só) o poder.