8.10.11

Citações do dia (2)


«Mas que mal fez o candidato presidencial liberiano Winston Tubman (já para não falar no seu candidato a vice-presidente, George Weah, goleador do Milan, melhor futebolista do mundo, 1995) para que, em plena campanha eleitoral - e a quatro dias das eleições!!! -, a sua adversária ganhe um prémio internacional mítico e as aberturas de telejornais de todo o mundo? (…) Se o Nobel da Paz queria premiar Sirleaf, que a premiasse antes (quando ela já o merecia), não na semana em que incomoda a Libéria. É assustador que coisas tão importantes e badaladas como dar um Nobel sejam feitas tão à Lagardère.»

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«Por outro lado, há uma grande mudança demográfica no agregado familiar: actualmente, em quase 50% dos lares vivem apenas uma ou duas pessoas, quando há dois anos esse valor era de 47% (…) A taxa de natalidade no país é baixíssima e não chega para repor o stock populacional. Contudo, os portugueses parecem ter encontrado uma alternativa: a adopção de um animal de estimação. O facto é comprovável pela subida da venda de produtos alimentares para animais, que o ano passado, já em plena crise, cresceu a dois dígitos e este ano mantém uma forte subida, embora na casa de um dígito.»
Nicolau Santos, «Como nos estamos a adaptar à crise» (Expresso – Economia p.5, 8/10/2011, sem link)

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«One thing he wasn't, though, was perfect. Indeed there were things Jobs did while at Apple that were deeply disturbing. Rude, dismissive, hostile, spiteful: Apple employees—the ones not bound by confidentiality agreements—have had a different story to tell over the years about Jobs and the bullying, manipulation and fear that followed him around Apple. Jobs contributed to global problems, too. Apple's success has been built literally on the backs of Chinese workers, many of them children and all of them enduring long shifts and the specter of brutal penalties for mistakes. And, for all his talk of enabling individual expression, Jobs imposed paranoid rules that centralized control of who could say what on his devices and in his company.»

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«La papolatría de los jóvenes llegados de todo el mundo a Madrid este agosto para ver al pontífice Benedicto XVI suscitó en el teólogo José María Castillo la pregunta de por qué se quiere tanto al Papa. El fondo del asunto está en el miedo a la libertad. Queremos ser libres, pero tememos ser libres de verdad.»
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1 comments:

Joana disse...

No caso do Steve Jobs, faz-me impressão ouvir muitas pessoas relegarem como insignificante os factos de a apple usar sweat shops e do assédio a que o senhor submetia quem trabalhava com ele. São frioleiras porque o homem era um génio e criou coisas tão lindas como o ipad. Ver pessoas relativamente novas aceitarem isto como normal preocupa-me.