1.11.11

Citações do dia (12)




«It must be said right at the beginning: The Greeks will, for a change, decide for themselves how they and their country will move forward.
They have had no real opportunity to do so for quite some time. For about a year and a half, this once proud country has been under foreign administration; it is de facto no longer a sovereign state.»

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«A l'instar de la population islandaise, le peuple grec retrouve de la voix. Et démontre quelques siècles après la fameuse agora que la démocratie peut aussi s'exprimer dans la rue.
Inutile de préciser qu'en ce jour de la fête des morts, les fesses sont nombreuses à trembler dans les hautes sphères. Les manchettes de leurs journaux du microcosme ne parlent-elles pas de « pari risqué » ?
Risqué pour qui ?»

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«For a start, Papandreou may win the referendum. Polls in Greece have shown that 60% of the population are against the terms of the bailout but 70% are against leaving monetary union. If the vote is framed as "do you want to stay in the single currency or not" (which it will be if Papandreou has any sense) there is every chance the Greeks may agree to swallow another dose of austerity, however unlikely that looks at present. (…)
The second thing in Papandreou's favour is that if Europe is a problem for Greece then Greece is actually an even bigger problem for Europe. If ever there was a case of "when you owe the bank €1000 you have a problem but when you owe €100bn the bank has a problem" then this is it.»

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«Não somos os Estados Unidos da América, infelizmente. Não criámos um “povo europeu”. Os fundos não serviram para fundar o que seria adorável – uma identidade comum que nunca existiu e não havia maneira de inventar. Vivemos uma alucinação colectiva, durante décadas, com o objectivo supremo de enterrar o monstro da Segunda Guerra – e ganhar uns trocos, evidentemente. Esta alucinação, como todas as alucinações, não superou a prova da realidade crua e dura: a primeira vez que a Europa foi submetida a uma prova de fogo falhou estrondosamente. Os líderes não estão, como se diz, “à altura”, mas é o povo que não está “à altura” de uma Europa federal, com os instrumentos políticos e económicos dos Estados Unidos da América. Quanto a isso, nada a fazer – o povo, por muito mal e egoisticamente que o faça, é quem mais ordena. É triste, mas acabou. Os grandes líderes conseguiram avançar com o projecto europeu sem referendos, dando passos de gigante sem que os seus povos nacionalistas se apercebessem de grande coisa. Mas agora esse tempo acabou. Rest in peace.»
Ana Sá Lopes, Acabou. R. I. P.
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