31.12.11

Long time ago


Repito-me mas há sempre alguém que não sabe que a «Cantata da Paz», tão divulgada por Francisco Fanhais depois do 25 de Abril, foi por ele «estreada» numa Vigília contra a guerra colonial, na passagem do ano de 1968 para 1969, com letra propositadamente escrita para o efeito por Sophia de Mello Breyner (também ela presente na igreja de S. Domingos, em Lisboa). 

Há 43 anos. Mas parece-me que foi ontem que lá estive – e a PIDE também, evidentemente…



Aqui, um resumo do que se passou na vigília em questão.
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5 comments:

folha seca disse...

Cara Joana Lopes
Nessa altura tinha 13 anos e frequentava a JOC. Por aí chegou-me o poema. Soube que era cantado por um padre progressista. Foi talvez um dos poemas (que entretanto cantarolávamos)que mais me marcou. Mas nunca soube da "estória" que agora nos conta. Grato por isso e por tudo o que por aqui tenho aprendido e sobretudo percebido.
Abraço e que em 2012 continue o seu excelente "trabalho".
Rodrigo

Jorge Conceição disse...

Obrigado por, uma vez mais, nos recordares uma das nossas noites importantes de acção contra o "status quo" que nos tentou (e tenta...) tolher!

E porque assim continuamos, embora com outro enquadramento, os votos agora são de que o ânimo não esmoreça e que continue a alimentar a nossa determinação de avançarmos com as forças de que nós próprios dispomos!

Um pormenor técnico lateral, sugerido pelo cabeçalho da tua mensagem e que será hoje desconhecido da maioria dos utilizadores de textos: as cópias eram obtidas a partir dum "stencil" original e só era obtido mecanicamente um tipo de letra, aquele que a máquina de escrever permitia. As letras maiores e outros efeitos visuais conseguiam-se desenhando com escantilhões (como neste caso) ou mais artesanalmente à mão livre...

Joana Lopes disse...

E a tinta do stencil sujava tudo: mãos, barços, roupa....

folha seca disse...

Cara Joana Lopes
Com um pedido de desculpas, mas vou suuripiar-lhe parte do post.
abraço
Rodrigo

margarete disse...

vénia