27.7.12

Por aqui bem a Leste



Cheguei a Tbilisi, capital da Geórgia, ontem (já hoje) muitíssimo tarde, mas só verei bem esta cidade dentro de alguns dias.

Esta manhã, depois de umas curtíssimas horas de sono, rumei para Nordeste, percorri mais de uma centena de quilómetros e fiquei com algumas primeiras impressões, das quais nada pretendo concluir, mas que não deixei de registar. A mais forte resultou de ver a quantidade de fábricas e de casas abandonadas, algumas em ruínas e outras mesmo emparedadas, porque as primeiras deixaram de funcionar depois da desagregação da União Soviética e porque as segundas foram deixadas para trás pelos georgianos que abandonaram o país em busca de melhores mundos. Nada que não tenha já visto noutros países, mas não com a dimensão que me parece ter aqui – pelo menos na região que atravessei. Fala-se, aliás, de um sério problema populacional provocado por esta emigração em massa, sobretudo para a Rússia, e também por tudo o que se sabe decorrer das questões relacionadas com a Abecásia e a Ossétia do Sul.

O governo e o presidente da República estão bem e recomendam-se no seu Movimento Nacionalista de direita, que obteve 80% nas últimas eleições legislativas, o país é francamente pobre, pouco produz e pouco exporta. Mas confirmo algo que já sabia: come-se muito bem e bebe-se ainda melhor! Os vinhos georgianos têm boa fama e merecem-na bem.

Hoje o que vi foi Sighnaghi, uma pequena cidade com aspecto medieval embora date do Século XVIII, com muralhas, 23 torres e um bom museu, recuperada há meia dúzia de anos e que acabou por se tornar um polo turístico importante. Este vídeo mostra-a bem.

Amanhã a direcção será outra e a etapa passará por… Gori – terra de Estaline…






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