7.8.12

Despedimentos: quando a realidade começa a ultrapassar a ficção



Foi a uma caixa multibanco levantar dinheiro para o táxi e constatou que tinha mais 10.000 euros do que previsto. Analisou os movimentos e viu que se tratava de uma indeminização por despedimento.

Quem o conta é Clara Simón, uma dos onze professores do departamento de Estatística da Universidade Rey Juan Carlos de Madrid, que souberam deste modo que estavam «dispensados» ─ apesar de serem doutorados com contratos fixos a tempo indefinido e de lhes ter sido garantido, há menos de um mês, que não seriam afectados. O director do departamento foi informado dos factos, por mail, no próprio dia, os despedidos receberam mais tarde uma carta.

(Mais detalhes aqui.) 

Se, há muito pouco tempo, alguém tivesse previsto que isto podia acontecer em Espanha, Europa, segunda metade do ano da graça de 2012, nem os mais cépticos e catastrofistas do que Medina Carreira acreditariam. Mas está a ser assim. Hell is the limit. 
.

5 comments:

vieiragomes disse...

Lamentável! Onde chega a cobardia...

vieiragomes disse...

Lamentável! Onde chega a cobardia...

António Gomes disse...

Lamentável. Onde chega a cobardia e falta de decência...

rafael disse...

Joana, apenas uma pequena nota: em Espanha os despedimentos sem justa causa são perfeitamente legais, apenas sendo maior o valor da idemnização. Falo por experiência própria, infelizmente...

Joana Lopes disse...

Certo, Rafael, o que aqui é chocante é o método...