11.7.13

Assunção Esteves – leituras a mais, juízo a menos



Sobre o tema da tarde – Assunção Esteves e os seus dislates, hoje, na Assembleia da República, quando umas dezenas de cidadãos se manifestaram nas galerias – muito já foi escrito. Leia-se, por exemplo, o que o Ivo Rafael Silva resumiu no 5 Dias, quanto à citação (com reincidência...) que a segunda figura do Estado fez de Simone de Beauvoir: «Não podemos deixar que os nossos carrascos nos criem maus costumes». Expressão que, como é sabido, a escritora francesa usou referindo-se à opressão nazi durante a II Guerra Mundial.



Interpelada mais tarde pelos jornalistas, justificou-se dizendo «que se tratou apenas de uma "metáfora" para os "elementos de perturbação"». Mais: «Carrasco significa qualquer elemento de perturbação. Sem querer ofender nada nem ninguém. Significa que quando as pessoas nos perturbam, não devemos dar atenção». Metáfora? Carrasco significa elemento de perturbação? Em que planeta? Uma realidade foi óbvia e eu ouvi-a em directo: em bom português, Assunção Esteves perdeu as estribeiras e mais valia que o reconhecesse e, no mínimo, tivesse pedido desculpa.

Há determinados limites que não podem mesmo ser ultrapassados. Nunca.
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