7.3.14

Quase a regressar



Estou agora em San Salvador, última etapa da viagem antes de regressar à base. E sairei daqui precisamente na véspera do dia em que, neste país, se escolherá o próximo presidente, na segunda volta de umas eleições de resultado nada garantido. Neste momento, caravanas dos dois candidatos percorrem ruidosamente as ruas da capital.

O actual responsável pela governação do país, Mauricio Funes, da FMLN (Frente Farabundo Martí para la Liberación Nacional), termina agora o mandato de cinco anos e não pode recandidatar-se. A sua eleição em 2009, com a primeira subida ao poder da FMLN, representou uma grande vitória do processo democrático e de reconciliação, depois da terrível guerra civil de doze anos (1980-1992), na qual terão morrido cerca de 75.000 pessoas.

Voltando às eleições do próximo Domingo: se em 2 de Fevereiro nenhum candidato conseguiu alcançar a maioria, o sucessor de Funes na FMLN obteve mais 10% de votos do que o seu principal opositor, o representante do partido de direita ARENA. Já quanto à segunda volta, as últimas sondagens divulgadas apontam para uma luta muito renhida.

Quanto o resto ainda pouco vi, amanhã regresso às pegadas dos maias e... aos vulcões. Mas ficam aqui algumas imagens do magnífico Palacio Nacional que hoje visitei demoradamente. O edifício actual foi construído entre 1905 e 1911, depois de o primitivo ter ardido em 1889. Foi, durante muitos anos, sede dos três poderes: executivo, legislativo e judicial. Hoje funciona como museu e é nele que está depositado o Arquivo Geral da Nação. 







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