14.6.20

Estátuas


«Em Berlim, em Moscovo ou no PREC, o entusiasmo da libertação justificou o excesso. Não há qualquer razão para o confronto se fazer assim em democracias consolidadas. Mas podemos discutir as estátuas que temos, como começou a fazer, perante estes acontecimentos, a Câmara de Londres. Como vivemos em democracia, não o fazemos pela calada da noite. As estátuas não são sagradas, a democracia sim.»

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3 comments:

" R y k @ r d o " disse...

Penso que o extremismo abalou a mente de muita gente, a qual, contamina, qual vírus, outras mentes, no que concerne às estátuas.
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Tenha um domingo feliz
Deixando uma 🌹

nelson anjos disse...

Em regra, subscrevo quase sempre as opiniões do Daniel Oliveira. Desta vez fico-me pelos 50%.
A democracia - a real - é tão efémera como qualquer outro sistema político. E a que temos, quase com a idade da ditadura, vai ficando com bafio suficiente e a clamar por mudança. Aquilo de que tudo é feito. Como dizia o Outro.

nelson anjos

Niet disse...

Daniel Oliveira é artifice e curador de uma notabilissima ideologia de libertacäo e humanismo.Ultrapassou um compasso perigoso gerado pelo consensualismo e a ilusäo
liberal mais respeitável em torno do mito da funcäo de Estado. Nelson Anjos aponta
também outra dimensäo, mas DA já deu a volta ao texto na boa via. Niet