tag:blogger.com,1999:blog-1565842508268911669.post4867539979529136619..comments2024-03-26T12:29:47.750+00:00Comments on Entre as brumas da memória: Cercos como este é que já não existem Joana Lopeshttp://www.blogger.com/profile/15533378403304085041noreply@blogger.comBlogger1125tag:blogger.com,1999:blog-1565842508268911669.post-79808857370129139392013-11-12T14:20:48.874+00:002013-11-12T14:20:48.874+00:00Obrigado, Joana Lopes, pelo rigor das referências ...Obrigado, Joana Lopes, pelo rigor das referências a esta muito viciada questão e pelo link para o meu artigo.<br /><br />Infelizmente, seguindo o link que justificadamente faz para o texto de Raquel Varela, encontro esta historiadora a acabar por dar corda à maior falsificação quando escreve que se tratou também de «Uma demonstração de força dos trabalhadores que QUESTIONAM A PRÓPRIA ASSEMBLEIA CONSTITUINTE, ao sitiar o seu local de reunião e sequestrar os deputados aí reunidos». <br /><br />Ora, a respeito desta afirmação de Raquel Varela, permito-me reeditar o que em tempos escrevi na caixa de comentários do «vias de facto»:<br /><br /><br />«Sobre a utilização deliberadamente instrumental da expressão «cerco à Constituinte», os leitores interessados podem ler o meu post (de 2007) «a mentira mil vezes repetida» aqui em http://tempodascerejas.blogspot.com/2007/03/mentira-mil-vezes-repetida.html.[POST DA 1ª SERIE DO BLOGUE E PORTANTO NÃO ACESSÍVEL]<br /><br />Esse texto inclui esta passagem :«Mas esse facto real não pode transformar aquela concentração de trabalhadores nem num suposto “cerco à Constituinte” nem numa acção deliberadamente dirigida contra os trabalhos a que aquela Assembleia estava vinculada por mandato popular, ou seja elaborar uma Constituição para o Portugal libertado do fascismo.<br />E se não é assim, então que dêem um passo em frente todos os que, com recurso à ampliação das fotografias da concentração, forem capazes de provar que no mar de cartazes e panos, em vez de reivindicações socio-laborais ou de política geral, se encontra sim um oceano de invectivas contra a Assembleia Constituinte e de gritos de ódio contra a elaboração da Constituição.<br />Que dêem um passo em frente todos quantos forem capazes de contar (só inventando) quais foram então as tenebrosas reivindicações políticas que os manifestantes tenham dirigido aos deputados à Constituinte ou ao seu Presidente. (...)»<br />E em comentário a esse post escreveu então o dr. José António Barreiros:«Na altura eu era Secretário do Conselho de Ministros, sendo primeiro-Ministro o almirante Pinheiro de Azevedo. Fiquei «cercado».É uma história longa, dará um «post» em qualquer ocasião. Assisti ao ir e vir da comissão negociadora, vi a betoneira que vedada a saída pela Rua da Imprensa, testemunhei por isso, que o alvo era o Governo não a Assembleia, a questão sindical não constitucional. Mais, quando da descida do helicóptero, devemos aos que ainda controlavam o «cerco» do lado dos manifestantes, terem conseguido suster o que poderia ter sido uma tragédia.<br />Tem pois razão o Vítor Dias. Esta é a verdade. »vítor diashttps://www.blogger.com/profile/02496428035741846736noreply@blogger.com