4.7.19

UE: «Mau demais para ser verdade»




«"Isto é tudo matéria de um filme surrealista, para ser muito honesta. A forma como as decisões são tomadas mostra às pessoas que não há democracia na União Europeia em matéria de decisão", afirmou. "Mesmo quando as tentam enganar com supostos candidatos à UE, percebe-se que nada disso funciona. Ontem à ontem matou-se definitivamente a ideia, que era errada, de que as pessoas podiam votar para o presidente da UE", acrescentou. (…)

Ursula von der Leyen, o novo nome avançado para a Comissão Europeia, é "alguém que foi muito mais dura com a Grécia que o ministro Schäuble, que faz dele um moderado, e que tem contratos dúbios na indústria da defesa enquanto ministra e está a ser investigada por isso". Christine Lagarde, que pode transitar diretamente da liderança do FMI para a do Banco Central Europeu, significa "ter à frente do BCE alguém que foi já condenada por corrupção, por desviar indevidamente alguns milhões a favor de uma pessoa". Charles Michel, que sucederá a Donald Tusk na presidência do Conselho Europeu, significa colocar à cabeça da mesa onde os governos negoceiam "um primeiro-ministro demissionário que não é capaz de formar governo no seu próprio país" — a Bélgica tem tido grande dificuldade nos últimos anos para formar governos. "Parece anedota mas é verdade. É o prémio para os liberais", criticou Marisa.»

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