29.11.08
Irão, terra de bloggers
Num país em que mais de metade dos 70 milhões de habitantes tem menos de 25 anos - 700.000 blogues em 2005, dos quais 100.000 se mantêm activos.
Um espaço onde os sonhos vencem o medo.
Fonte
Um espaço onde os sonhos vencem o medo.
Fonte
27.11.08
Nº 228
Não há como cadeias por iniciativa própria. Nem vou até às origens desta: eu venho do Der Terrorist:
-Quem é o teu pai?
-O camarada Estaline.
-E quem é a tua mãe?
-A União Soviética.
-E o que queres ser quando fores grande?
-Órfão.
No Campo Pequeno?
«Quando estiverem a ler estas linhas, muitos membros do Partido estarão dentro do Campo Pequeno, no XVIII Congresso.»
Até tremi: ressonâncias do PREC. Mas estes estão lá de livre vontade e há muito que o Otelo não canta assim.
26.11.08
Eu ouvi, eu estive lá!
Notícia do jornal Sol:
A Nova Esquerda
Pedroso e Louçã apresentam «manifesto contra a política light»
O deputado socialista e o líder do BE reflectiram em conjunto sobre os caminhos de uma alternativa política, na apresentação do livro A Nova Esquerda, de Celso Cruzeiro. «Um dos mais consistentes manifestos em Portugal contra a política light», chamou-lhe Paulo Pedroso.
O que se passou:
Na última 2ª feira, teve lugar, de facto, o lançamento da obra acima referida. Três pessoas fizeram a apresentação do livro, por esta ordem: Francisco Louçã, Paulo Fidalgo, Paulo Pedroso. Depois falou o autor. No fim, houve duas perguntas postas por pessoas da assistência, às quais cada um dos membros da mesa disse o que entendeu. Ponto final. Louçã e Paulo Pedroso nunca dialogaram entre si, se «reflectiram» foi em conjunto com as largas dezenas de pessoas que estavam na sala, como em qualquer sessão de lançamento de um livro.
Já li entretanto numa Caixa de Comentários que, tendo deixado cair Sá Fernandes, o BE se tinha apressado a fazer este pacto com o PS, contra a política light, via Paulo Pedroso.
É este o jornalismo que temos. Desgraçadamente.
P.S.- E o Público de hoje, 27/11, insiste, em artigo intitulado: «Esquerdas organizam-se em debates...», no meio de notícias detalhadas sobre um encontro que terá lugar em 14 e 15 de Dezembro:
«Já na segunda-feira o deputado socialista Paulo Pedroso e o líder do BE, Francisco Louçã, estiveram juntos no lançamento do livro de Celso Cruzeiro...».
Portanto, se for convidado para falar no lançamento de algum livro, tenha cuidado com as companhias porque pode estar a «organizar-se» sem saber. (Já agora: a jornalista que assina o artigo do Público não estava presente na sala, mas alguém lhe deve ter dito que a sessão foi uma espécie de comício e ela acreditou...)
A Nova Esquerda
Pedroso e Louçã apresentam «manifesto contra a política light»
O deputado socialista e o líder do BE reflectiram em conjunto sobre os caminhos de uma alternativa política, na apresentação do livro A Nova Esquerda, de Celso Cruzeiro. «Um dos mais consistentes manifestos em Portugal contra a política light», chamou-lhe Paulo Pedroso.
O que se passou:
Na última 2ª feira, teve lugar, de facto, o lançamento da obra acima referida. Três pessoas fizeram a apresentação do livro, por esta ordem: Francisco Louçã, Paulo Fidalgo, Paulo Pedroso. Depois falou o autor. No fim, houve duas perguntas postas por pessoas da assistência, às quais cada um dos membros da mesa disse o que entendeu. Ponto final. Louçã e Paulo Pedroso nunca dialogaram entre si, se «reflectiram» foi em conjunto com as largas dezenas de pessoas que estavam na sala, como em qualquer sessão de lançamento de um livro.
Já li entretanto numa Caixa de Comentários que, tendo deixado cair Sá Fernandes, o BE se tinha apressado a fazer este pacto com o PS, contra a política light, via Paulo Pedroso.
É este o jornalismo que temos. Desgraçadamente.
P.S.- E o Público de hoje, 27/11, insiste, em artigo intitulado: «Esquerdas organizam-se em debates...», no meio de notícias detalhadas sobre um encontro que terá lugar em 14 e 15 de Dezembro:
«Já na segunda-feira o deputado socialista Paulo Pedroso e o líder do BE, Francisco Louçã, estiveram juntos no lançamento do livro de Celso Cruzeiro...».
Portanto, se for convidado para falar no lançamento de algum livro, tenha cuidado com as companhias porque pode estar a «organizar-se» sem saber. (Já agora: a jornalista que assina o artigo do Público não estava presente na sala, mas alguém lhe deve ter dito que a sessão foi uma espécie de comício e ela acreditou...)
Também tu, Gramsci?
Um arcebispo romano terá dito recentemente que Antonio Gramsci se converteu ao catolicismo, recebeu os últimos sacramentos e seria devoto de santa teresinha do menino jesus.
A ser verdade, não foi o primeiro – e não terá sido o último – a substituir uma fezada por outra. (Amanhã, vou ler o Avante! com uma atenção redobrada.)
(Fonte)
25.11.08
Banco corrido
Ontem, um novo link para este blogue levou-me a outro que nunca vira. Por pura coincidência, umas horas mais tarde conheci pessoalmente o autor e... falámos de blogues, pois com certeza. O Paulo Pedroso, aqui a solo.
25 de Novembro (2)
Recordações da Ana Cristina Leonardo:
«No 11 de Março os cabrões do PCP não tomaram o poder por pouco; no 25 de Novembro os cabrões dos reaças tomaram o poder e pronto.»
(Leiam o resto do post.)
«No 11 de Março os cabrões do PCP não tomaram o poder por pouco; no 25 de Novembro os cabrões dos reaças tomaram o poder e pronto.»
(Leiam o resto do post.)
24.11.08
Maoísmo em Portugal
Se querem saber como foi (eu vou tentando, eu vou tentando...), reservem alguns minutos e leiam este texto do Miguel Cardina.
Homens pelo fim da violência contra as mulheres
«2008 tem sido um ano negro da violência doméstica em Portugal. Homicídios e tentativas de homicídio ultrapassam os números dos últimos 5 anos. Apesar de toda a consciencialização social, os dados apontam para um agravamento do problema. Urge, pois, enfrentá-lo com respostas mais eficazes.
Neste sentido, a UMAR lança uma campanha dirigida aos homens para que estes se solidarizarem com as vítimas de violência, retirarem o apoio aos agressores e se demarcarem publicamente dos seus actos.
A campanha "Eu Não Sou Cúmplice" tem o objectivo de mobilizar as energias masculinas para esta batalha dos direitos humanos que está longe de estar ganha.
Se repudia toda e qualquer violência contra as mulheres, comprometendo-se na consciencialização e intervenção social da sociedade para a igualdade de género e promoção de uma cultura de não violência;
Se apela a todos os homens que não sejam cúmplices e testemunhas passivas da violência contra as mulheres, faça-se ouvir:
Assine a petição.»
Neste sentido, a UMAR lança uma campanha dirigida aos homens para que estes se solidarizarem com as vítimas de violência, retirarem o apoio aos agressores e se demarcarem publicamente dos seus actos.
A campanha "Eu Não Sou Cúmplice" tem o objectivo de mobilizar as energias masculinas para esta batalha dos direitos humanos que está longe de estar ganha.
Se repudia toda e qualquer violência contra as mulheres, comprometendo-se na consciencialização e intervenção social da sociedade para a igualdade de género e promoção de uma cultura de não violência;
Se apela a todos os homens que não sejam cúmplices e testemunhas passivas da violência contra as mulheres, faça-se ouvir:
Assine a petição.»
Portugal no seu pior (1)
A ler, no Câmara Corporativa, um mail que supostamente circula entre professores, com instruções para bloquear a aplicação informática que processa os objectivos individuais.
Termina assim:
«Continuemos unidos e ninguém nos vencerá. Vamos vencer a ditadura.»
Nem sabem do que estão a falar, mas o que é grave é que têm nas mãos o futuro deste país.
Termina assim:
«Continuemos unidos e ninguém nos vencerá. Vamos vencer a ditadura.»
Nem sabem do que estão a falar, mas o que é grave é que têm nas mãos o futuro deste país.
23.11.08
Subtilezas gramaticais
Ali na coluna da direita, recomendei o artigo de Nuno Brederode Santos que, no DN de hoje, tem como título DA BOA OU MÁ CRIAÇÃO (confesso que o achei estranho dado o conteúdo do texto). Passei para minúsculas: Da boa ou má criação. Alertada pelo autor, corrigi-o:
Da boa ou má Criação – faz toda a diferença e agora também todo o sentido. Detalhes que escapam às leis do grafismo de um jornal...
E já agora: ontem à noite, o dr.Rui Rio, ilustríssimo a vários títulos, dizia num telejornal que «no futuro, se se entreterem»... (E anda o Lutz, preocupado com as declinações de status: statum quo ou status quo ou... Por cá, é mais tipo meia bola e força.)
Da boa ou má Criação – faz toda a diferença e agora também todo o sentido. Detalhes que escapam às leis do grafismo de um jornal...
E já agora: ontem à noite, o dr.Rui Rio, ilustríssimo a vários títulos, dizia num telejornal que «no futuro, se se entreterem»... (E anda o Lutz, preocupado com as declinações de status: statum quo ou status quo ou... Por cá, é mais tipo meia bola e força.)
Se o ridículo matasse
No ano de todos os 40.os Aniversários, o do White Album dos Beatles também foi ontem festejado.
Já talvez ninguém se lembrasse, mas parece que, nos anos 60, John Lennon terá dito que os Beatles eram mais importantes do que Jesus Cristo. Associando-se às comemorações em honra do White Album, o Vaticano vem agora declarar que PERDOA John Lennon por tal afirmação. Não contente com a tontaria, L’Osservatore Romano diz também que se tratou de uma «bravata de um jovem da classe trabalhadora inglesa impressionado com o sucesso, após crescer sob o mito de Elvis Presley» - a grande condescendência dos príncipes da igreja, portanto.
Não sei se este perdão pretende ser uma espécie de visto no passaporte de John Lennon para saída do purgatório e entrada imediata no céu, mas é certamente um puro despautério.
P.S - Espera-se, para daqui a 500 anos, um pedido de perdão pela condenação do uso do preservativo.
(facto conhecido via Diário Ateísta, a minha fonte habitual para saber o que se vai passando por Roma)
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