![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjVfXzuRIv5l13kQNH_9LDfveFm2MLx4J958A1L9NuZ9KuKMD0wSXoBZ6jiUBDuMrCwoB_H-rmUBfUHBHeyjh_UCSDZFWylljoM3QhT5uu8G2KWrz9cdq-d4FLpQ9LeGElz2Or0XEbmYsk/s320/ab4.jpg)
Só vi a sessão de abertura dos Jogos Olímpicos à noite, em diferido. Antes, fui ouvindo e lendo os maiores elogios – à beleza, à tecnologia, à competência, à «melhor de todos os tempos». Com toda a justiça.
Retive há poucos dias, de um livro de Amos Oz, que «Os factos são, por vezes, os maiores inimigos da verdade».
Ontem eles ali estavam, os factos – contra todos os argumentos, avassaladores, imponentes, «quatro horas de um mundo quase perfeito», como escreveu um jornal.
Mas a verdade é que a China de ontem, a dos vários 8’s, é a mesma da véspera. Mas os factos esconderam-na porque se impuseram.
Sobre isto, o silêncio foi hoje ensurdecedor e sê-lo-á certamente nos próximos dias. Na blogosfera, só encontrei um eremita que parece ter dado por isso.
(*) Exactamente: José Medeiros Ferreira, aqui.