Retomo
a descrição da viagem que iniciarei dentro de alguns dias.
Vou deixar o Vietname com muita, mas mesmo muita coisa por ver e, quando chegar ao
Cambodja, já terá passado bem mais de metade do tempo previsto para a viagem.
Com 15 milhões de habitantes, este país sucedeu ao Império Khmer hinduísta e budista, que dominou a península da Indochina do século XI ao século XIV. Protectorado francês desde 1863, tornou-se independente em 1953, no fim da guerra da Indochina.
A partir de 1967-68, os Khmers Vermelhos, comunistas de inspiração maoísta, fomentam insurreições e, com o apoio da China, desencadeiam uma guerra contra as forças governamentais. Os Estados Unidos intervêm e dominam a situação (1970), mas Pol Pot toma Phnom Penh – em 1975, mais exactamente no dia 17 de Abril, quando nós por cá acabávamos o nosso primeiro mês de PREC... (Por coincidênica, no dia do 34º aniversário dessa trágica efeméride, estarei precisamente em Phnom Penh.)
O que se segue é conhecido: um dos maiores massacres da História, a invasão pelo Vietname quatro mais tarde, a intervenção da ONU no início dos anos 90, o actual julgamento de alguns responsáveis (como o do célebre
«Douch»).
Mas, antes de chegar a Phnom Penh, passarei três dias (nada, quase nada...) em Siem Reap para visitar Angkor, sem dúvida um dos parques arqueológicos mais importantes da Ásia. Mais de mil templos, com destaque para
Angkor Wat, uma espécie de símbolo do país e a sua maior atracção turística. Por mais que tente imaginar não consigo, as descrições terão mesmo de ficar para alguns
posts rápidos feitos enquanto lá estiver (se...).
Mais templos a não perder e também, segundo me dizem, o pôr-do-sol em Phnom Ba Kheng.
Depois, sim, seguirei para a capital – a última etapa...