Old friends Sat on their park bench Like bookends. A newspaper blown though the grass Falls on the round toes Of the high shoes Of the old friends.
Old friends, Winter companions, The old men Lost in their overcoats, Waiting for the sunset. The sounds of the city, Sifting through trees, Settle like dust On the shoulders Of the old friends.
Can you imagine us Years from today, Sharing a park bench quietly? How terribly strange To be seventy. Old friends, Memory brushes the same years Silently sharing the same fears
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Time it was, And what a time it was, It was, A time of innocence, A time of confidences.
Long ago, It must be I have a photograph, Preserve your memories, They're all that's left you.
«De que é que Portugal precisa mais? Rigor e organização do trabalho. Portugal vive numa atitude relativamente impressionista face ao futuro»,
afirmou Seixas da Costa, embaixador de Portugal no Brasil, ao DE.
É uma excelente imagem. Não planificamos a sério. Contentamo-nos, normalmente, com umas tantas pinceladas, com belos efeitos, de contornos pouco nítidos – e que «seja o que Deus quiser» (*).
----------------------------------------------- (*) Que fique claro: gosto muito da pintura impressionista!
Em entrevista ao Diário Económico de hoje, José Liguel Júdice responde a António José Teixeira:
«Está de regresso à política, depois de ter sido mandatário de António Costa? Não. Tenho uma enorme experiência como mandatário… Creio mesmo que vou formar uma sociedade especializada! Já fui mandatário de Durão Barroso, Maria José Nogueira Pinto e de António Costa, candidatos de três partidos diferentes, o que me garante uma grande abrangência. Se ficar no ‘mercado’ não sei se no futuro não vou querer ser mandatário de um candidato do PCP ou do BE…»
E mais adiante:
«Como é que se define politicamente? Em matéria política vou ao supermercado e compro o que me apetece. Não aceito menu, não gosto de comer ementa única. Sou muito contraditório, como a maior parte dos portugueses.»
Ficamos entendidos. E aconselha-se consulta à DECO: é que há supermercados mais baratos do que outros.
Um dos maiores fascínios da blogosfera é atirar-nos para divagações nunca antes imaginadas. Quem me diria que eu viria a escrever, uma linha que fosse, sobre diferenças entre bananas e plátanos!
E, no entanto, vi-me envolvida numa simpática cavaqueira que já envolveu, entre posts e comentários, pelo menos sete textos (este será o oitavo...) de Um,Dois,Três,Quatro blogues!
Toalha ao chão da minha parte. Só quis dizer que no Panamá, numa pequena empresa de exportação de bananas, me explicaram que, ao contrário do que sucede na Europa, na América Latina são usadas as duas expressões – pelos hispânicos e pelos brasileiros. Neologismos, talvez, mas não tenho nada contra.
Portanto, para concluir e para satisfazer toda a gente, concedo que, do outro lado do Atlântico, comi bananas (cruas) e plátanos (fritos). Cá só como bananas.
Pois é, caro João Tunes, desta vez «apanhei-o», o que não é fácil!
Lembrava-me de ter ouvido um guia turístico, algures na América Latina, explicar a diferença entre bananas e plátanos. O que acontece é que em Espanha só se produzem bananas e, vá lá saber-se porquê, nuestros hermanos chamam-lhes plátanos.
A revista Time publicou há dois dias um longo artigo sobre um conjunto de textos de Madre Teresa de Calcutá (MTC), agora reunidos em livro que será lançado no dia 6 de Setembro, nos Estados Unidos: Mother Teresa: Come Be My Light.
Trata-se de cartas que a religiosa escreveu a superiores e a confessores e nas quais relata como, ao longo dos últimos cinquenta anos da sua vida, viveu praticamente sempre em profunda crise de fé, indo ao ponto de pôr em causa a própria existência de Deus.
São já conhecidos muitos excertos desses textos. Alguns exemplos: «É tão dolorosa esta dor desconhecida – não tenho qualquer fé.» «Quanto a mim, o silêncio e o vazio são tão grandes que olho e não vejo, escuto e não oiço.» «Às vezes, sinto a terrível perda de Deus. Sinto que Deus não é Deus e que ele não existe realmente.» «O sorriso é uma máscara ou um manto que cobre tudo.»
Porta-vozes da Igreja já vieram dizer que nada disto fará parar o processo de canonização de MTC – nada de extraordinário.
O que me choca – e muito – é saber-se que MTC sempre desejou que estes seus estados de alma se mantivessem secretos e que, publicamente, nunca deixou de dar testemunho de uma fé inabalável, nomeadamente no discurso que proferiu quando recebeu o Prémio Nobel da Paz em 1979. Mais: ela pediu expressamente que estas cartas fossem destruídas. Tinha ou não direito a que este seu desejo fosse respeitado?
O reverendo Brian Kolodiejchuk, que tem a missão de reunir elementos a favor da canonização, considera que estes textos são importantes porque reforçam a evidência do espírito de sacrifício a favor dos mais desfavorecidos (mesmo sem o «conforto» da fé). E dá esta justificação extraordinária que pode ser ouvida no pequeno vídeo da BBC que insiro no fim deste post:
«As vidas dos santos são pessoais mas não são privadas».
Vale tudo. O marketing do livro está feito. Só falta que o seu lançamento aconteça no Second Life, com autógrafos de um avatar de MTC.