Há anos que oiço falar destas histórias de casas distribuídas pela Câmara de Lisboa a amigos e familiares. Sempre me custou acreditar nalgumas delas – precisamente em casos como os que lemos agora preto no branco, não desmentidos ou até confirmados pelos próprios.
É nestes momentos que tomamos consciência do país e da cidade em que vivemos. Há décadas que isto dura, com implicação de todas ou quase todas as cores do arco-íris partidário. E ainda há quem fale agora de tradição para justificar este bodo a não pobres de andares, moradias e palacetes «alugados» a funcionários, filhos, primos e chefes de gabinete. E a artistas e jornalistas.
Repito: eu, que nunca estive próxima de algum destes beneficiados nem da CML, sei isto HÁ ANOS! Quem por lá andava nunca deu por isso? Ou achou normal?
«Saco azul» que «nalguns casos pode constituir crime», terá dito Saldanha Sanches segundo o Público. Esperemos que assim seja, exemplarmente. Algum dia este país há-de ter uma vida decente.
É nestes momentos que tomamos consciência do país e da cidade em que vivemos. Há décadas que isto dura, com implicação de todas ou quase todas as cores do arco-íris partidário. E ainda há quem fale agora de tradição para justificar este bodo a não pobres de andares, moradias e palacetes «alugados» a funcionários, filhos, primos e chefes de gabinete. E a artistas e jornalistas.
Repito: eu, que nunca estive próxima de algum destes beneficiados nem da CML, sei isto HÁ ANOS! Quem por lá andava nunca deu por isso? Ou achou normal?
«Saco azul» que «nalguns casos pode constituir crime», terá dito Saldanha Sanches segundo o Público. Esperemos que assim seja, exemplarmente. Algum dia este país há-de ter uma vida decente.