… facilite o trabalho dos scanners.
9.1.10
Do Umbigo ao Universo
Não se sente muito melhor?
(Adaptação de uma apresentação recebida por mail)
Cesse dos ventos a insânia
Há dois dias, ouvi Jaime Gama falar de futebol, com aquela inconfundível voz de quem saúda a chegada de restos mortais ao Panteão, e tive de travar para não bater no carro da frente. Percebi depois que o inefável Rui Santos e outros lhe entregavam uma petição para que sejam utilizadas novas tecnologias na gestão no chamado desporto-rei (nunca mais passa a republicano?). Só vão perturbar a acção da mão de deus e estragar a festa a todos os maradonas deste mundo, mas adiante.
Já com atraso, leio hoje que Cavaco assinou o dito documento - nova forma de cooperação estratégica, portanto, o presidente subscreve petições dirigidas à AR! Estou com o Carlos Barbosa de Oliveira: «Um dia destes ainda o vamos ver a assinar uma petição para acabar com o desemprego.» Pode ser que resulte.
Entretanto, alguém que me ajude: quantos dias faltam para a eleição do novo PR? Quero marcar no calendário, com fazia dantes quem estava na tropa, para poder cortar um tracinho todos os dias.
Já com atraso, leio hoje que Cavaco assinou o dito documento - nova forma de cooperação estratégica, portanto, o presidente subscreve petições dirigidas à AR! Estou com o Carlos Barbosa de Oliveira: «Um dia destes ainda o vamos ver a assinar uma petição para acabar com o desemprego.» Pode ser que resulte.
Entretanto, alguém que me ajude: quantos dias faltam para a eleição do novo PR? Quero marcar no calendário, com fazia dantes quem estava na tropa, para poder cortar um tracinho todos os dias.
8.1.10
Antes que o dia acabe
Festeje-se o que há para festejar, mas poupe-se algumas garrafas de champanhe, que terão de esperar no frigorífico até que os sensatos da história decidam que as crianças podem entrar na sala.
Escandalizei alguns quando escrevi há alguns dias, num comentário deste blogue, que a adopção por casais homossexuais era para mim mais importante do que a possibilidade de casamento - e mantenho. Primeiro, porque acho uma barbaridade que duas pessoas que se amam não possam criar legalmente filhos de outros que os abandonaram, pelo simples facto de terem o mesmo sexo. Segundo, porque, se é verdade que impedir-se essas mesmas pessoas de se casarem era inadmissível, e tinha consequências práticas que já foram exaustivamente descritas, não deixa de ser irónico que estejamos a falar de um direito que já foi socialmente muito mais importante do que é hoje, e do qual as novas gerações de heterossexuais estão cada vez mais a prescindir e a menosprezar.
Assim sendo, saúde-se o fim de uma descriminação absurda e injusta como todas as outras, mas lamente-se que a adopção tenha, por agora, morrido na praia.
Escandalizei alguns quando escrevi há alguns dias, num comentário deste blogue, que a adopção por casais homossexuais era para mim mais importante do que a possibilidade de casamento - e mantenho. Primeiro, porque acho uma barbaridade que duas pessoas que se amam não possam criar legalmente filhos de outros que os abandonaram, pelo simples facto de terem o mesmo sexo. Segundo, porque, se é verdade que impedir-se essas mesmas pessoas de se casarem era inadmissível, e tinha consequências práticas que já foram exaustivamente descritas, não deixa de ser irónico que estejamos a falar de um direito que já foi socialmente muito mais importante do que é hoje, e do qual as novas gerações de heterossexuais estão cada vez mais a prescindir e a menosprezar.
Assim sendo, saúde-se o fim de uma descriminação absurda e injusta como todas as outras, mas lamente-se que a adopção tenha, por agora, morrido na praia.
Do baú das relíquias
Interpretação histórica da canção My Sweet Lord, de George Harrison, por um grupo de músicos, todos seus amigos - uma homenagem, dois anos depois de sua morte em 2001.
Na guitarra acústica Eric Clapton, na guitarra eléctrica o filho de George Harrison, ao piano Paul McCartney, na primeira bateria Ringo Star, na segunda bateria Phill Collins, e na segunda guitarra elétrica Tom Petty, ao órgão e interpretando a primeira voz Billy Preston.
Também estiveram presentes nesse concerto: Bob Dylan, Ravi Shankar, Jethro Tull e muitos amigos e colegas dos Beatles, assim como todo o grupo 'The Cream' de Eric Clapton.
Na guitarra acústica Eric Clapton, na guitarra eléctrica o filho de George Harrison, ao piano Paul McCartney, na primeira bateria Ringo Star, na segunda bateria Phill Collins, e na segunda guitarra elétrica Tom Petty, ao órgão e interpretando a primeira voz Billy Preston.
Também estiveram presentes nesse concerto: Bob Dylan, Ravi Shankar, Jethro Tull e muitos amigos e colegas dos Beatles, assim como todo o grupo 'The Cream' de Eric Clapton.
China, essa grande força anti-imperialista
«Está em curso, com o crescente papel internacional da China e de outros países, uma rearrumação de forças no plano internacional – que a Conferência de Copenhaga confirma – com uma forte componente anti-imperialista.
O movimento comunista, apesar dos atrasos e debilidades que persistem, deu passos importantes no sentido da sua recuperação como a grande força revolucionária da época contemporânea.»
P.S. - À margem: para breve, um pagode chinês em Óbidos?
O movimento comunista, apesar dos atrasos e debilidades que persistem, deu passos importantes no sentido da sua recuperação como a grande força revolucionária da época contemporânea.»
P.S. - À margem: para breve, um pagode chinês em Óbidos?
7.1.10
Mais um blogue
Nome insólito – Professor José Cid -, mas basta dizer que é do Pedro Vieira, vulgo Irmão Lúcia (desta vez com Samuel Velho).
Professores, os nossos super-heróis? (2)
O texto que se segue foi deixado como comentário a este meu post sobre avaliação de professores e é de Vítor Trigo, meu amigo e ex-colega versado nestes assuntos. Mal-empregado para ficar nas catacumbas, «puxo-o» para aqui.
Pertenço ao grupo de pessoas que acha que as grandes coisas não carecem tanto de indivíduos geniais, mas mais duma boa equipa de genuínos contributos, profundamente comprometidos com o objectivo comum.
Dito isto, a fim de que não infira do que se segue, nem a posição dum teórico distante do mundo real, nem dum prático que pensa que “manda quem pode, obedece quem deve”, aqui vão algumas reflexões que julgo importantes.
Nesta intervenção vou-me cingir à questão Quotas de Atribuição de Classificações da Avaliação do Desempenho.
1. O sucesso e o desastre são consequências do desempenho
Organizações sem objectivos não passam de círculos de interesses. Por outras palavras, quando não se conhecem e assumem metas quantificadas, não existem objectivos, quanto muito desejos. Se não se concretizarem, paciência. Melhores dias virão.
No mundo em que vivemos, planear é crucial. Quem não planeia, assume o caminho mais directo para o desastre. Isto é válido para as organizações, para as pessoas, e para as pessoas nas organizações.
Para as organizações, a escala de desempenho é muito simples – Excedeu, Cumpriu, ou Falhou. É assim que avaliamos a componente formal da organização – a estrutura e os meios físicos disponíveis.
Não podemos ser tão redutores quando pensamos na componente informal – as pessoas. Mas se as organizações não podem viver sem pessoas, e a sua diferenciação depende cada vez mais das pessoas, é óbvio que a actividade e os objectivos das pessoas têm de estar em consonância com a actividade e os objectivos da organização. Pode parecer uma “La Palissada”, mas não é; trata-se da raiz da minha visão sobre o problema, pois daqui decorre que hoje não há lugar para heróis – o que vale, e é sustentável, são as vitórias colectivas. As vitórias individuais são efémeras e, o mais das vezes, sem real substância.
Quer isto dizer que faz todo o sentido que os objectivos que cada um tem sejam: primeiro, o objectivo do grupo ou classe em que colabora; segundo, o peso e importância da sua contribuição enquanto indivíduo.
Questão em aberto: devem estabelecer-se escalas pares ou ímpares na Avaliação do Desempenho?
Pessoalmente, penso que as escalas pares oferecem vantagens, pois não favorecem “zonas de conforto” aos avaliadores. Por exemplo, uma escala de cinco pontos permite a concentração no ponto central, o 3, libertando dois pontos para “acima da média”, e outros dois para “abaixo da média”, utilizados como marginais.
Prefiro a escala de quatro pontos que obriga o avaliador a maior objectividade. A tendência será guardar o 4 para “Não Satisfez”, o 3 para “Cumpriu”, o 2 para “Cumpriu, excedendo nalgumas áreas”, e o 1 para “Excedeu consistentemente”.
No caso dos professores, tal tipo de escala poderia resolver a caricata questão do Bom, Muito Bom, e Excelente. Caramba, que complicação! Ainda por cima, é natural que a tendência seja para acumular classificações na média (que na presente versão será o Bom). Não parece óbvio que, com esta mentalidade, o Razoável e o Insuficiente não sejam utilizados, e que o Muito Bom e o Excelente não correspondam à realidade?
Vou dar a minha opinião – Isto como está não clarifica, não é justo, nem equitativo, mas duvido que a força corporativa dos professores esteja disposta a perder privilégios. Sim, porque isto não estamos a falar de direitos (estes correlacionam-se com deveres), trata-se de retirar vantagens indevidas dum sistema que deve servir a Educação e não de quem se quer dela servir.
Sendo mais claro ainda – prejudica a Educação e todos os seus intervenientes
2. Porque é que o sistema de quotas é justo?
Os gestores das organizações, lucrativas ou não, conhecem a história e as tendências dos mercados e públicos que servem. E quanto melhor conhecimento tiverem, mais probabilidades têm de vencer.
Ao planificarem custos e receitas, eles sabem que objectivos devem traçar e porquê. O mesmo racional se aplica aos gestores de RH, que são todos os managers de pessoas.
Aos managers pede-se que apresentem as suas propostas de trabalho e discutam com os seus superiores como irão alcançar os seus objectivos materiais – receitas e custos. Para os atingirem eles precisam do contributo diferenciado dos seus reportees. Estes devem conhecer o que está a ser exigido ao grupo e a cada um deles. Todos devem perceber que se espera que cada um supere aquilo que, em condições normais (de grande tranquilidade e sem verdadeiro empenho pessoal), seria o seu desempenho.
Quando todos entenderem que, naturalmente, uns irão conseguir ter êxito e outros não, o que significa cada uma das classificações possíveis, e os critérios de avaliação, muito progresso terá sido conseguido.
As quotas devem reflectir o que atrás foi dito – quando os gestores planificam recursos – humanos e materiais – balanceiam, de forma consistente, as probabilidades de sucesso e de falha. E eles sabem quantificá-las, para as poderem corrigir, quando aparecerem sinais de desvio.
E é disso que estou a falar, apliquem o mesmo tipo de racional ao grupo que dirigem. Partilhem esta informação com ele, em público, não em privado, e como dizem os americanos “Plan Your Work, Work Your Plan”. O grupo perceberá, posso assegurá-lo por experiência própria, aceitará, e retribuirá. Se tal não acontecer, das duas uma: (1) ou o grupo não existe, será um mero ajuntamento de pessoas; (2) O manager não soube cumprir o seu papel de líder e comunicador. Em ambos os casos, este manager está em sarilhos, arrastará as suas pessoas com ele, e a seguir a própria organização.
Será que o Ministério da Educação conseguirá fazer passar uma mensagem deste tipo? Penso que será muito difícil, mas não impossível. Não sugiro que se ignorem os sindicatos, longe disso, mas há que criar um canal de informação da classe que seja alternativo às mensagens de carácter eminentemente político.
Profissionais com classificação 3, numa escala de 5, terem acesso ao topo da carreira. De que planeta estamos a falar? Júpiter ou Saturno?
Nota: Esclareço que fui sindicalizado durante trinta e seis anos no Sind. do Comércio – CGTP.
É provável que volte a estes dois itens mais depressa do que estou a pensar, pois é possível que estas posições possam gerar alguma polémica.
Por agora, fico por aqui.
Voltarei a outros itens dentro do tema, como p.e., a questão das implicações do que ficou exposto na Gestão de Carreiras e nos Salários.
Pertenço ao grupo de pessoas que acha que as grandes coisas não carecem tanto de indivíduos geniais, mas mais duma boa equipa de genuínos contributos, profundamente comprometidos com o objectivo comum.
Dito isto, a fim de que não infira do que se segue, nem a posição dum teórico distante do mundo real, nem dum prático que pensa que “manda quem pode, obedece quem deve”, aqui vão algumas reflexões que julgo importantes.
Nesta intervenção vou-me cingir à questão Quotas de Atribuição de Classificações da Avaliação do Desempenho.
1. O sucesso e o desastre são consequências do desempenho
Organizações sem objectivos não passam de círculos de interesses. Por outras palavras, quando não se conhecem e assumem metas quantificadas, não existem objectivos, quanto muito desejos. Se não se concretizarem, paciência. Melhores dias virão.
No mundo em que vivemos, planear é crucial. Quem não planeia, assume o caminho mais directo para o desastre. Isto é válido para as organizações, para as pessoas, e para as pessoas nas organizações.
Para as organizações, a escala de desempenho é muito simples – Excedeu, Cumpriu, ou Falhou. É assim que avaliamos a componente formal da organização – a estrutura e os meios físicos disponíveis.
Não podemos ser tão redutores quando pensamos na componente informal – as pessoas. Mas se as organizações não podem viver sem pessoas, e a sua diferenciação depende cada vez mais das pessoas, é óbvio que a actividade e os objectivos das pessoas têm de estar em consonância com a actividade e os objectivos da organização. Pode parecer uma “La Palissada”, mas não é; trata-se da raiz da minha visão sobre o problema, pois daqui decorre que hoje não há lugar para heróis – o que vale, e é sustentável, são as vitórias colectivas. As vitórias individuais são efémeras e, o mais das vezes, sem real substância.
Quer isto dizer que faz todo o sentido que os objectivos que cada um tem sejam: primeiro, o objectivo do grupo ou classe em que colabora; segundo, o peso e importância da sua contribuição enquanto indivíduo.
Questão em aberto: devem estabelecer-se escalas pares ou ímpares na Avaliação do Desempenho?
Pessoalmente, penso que as escalas pares oferecem vantagens, pois não favorecem “zonas de conforto” aos avaliadores. Por exemplo, uma escala de cinco pontos permite a concentração no ponto central, o 3, libertando dois pontos para “acima da média”, e outros dois para “abaixo da média”, utilizados como marginais.
Prefiro a escala de quatro pontos que obriga o avaliador a maior objectividade. A tendência será guardar o 4 para “Não Satisfez”, o 3 para “Cumpriu”, o 2 para “Cumpriu, excedendo nalgumas áreas”, e o 1 para “Excedeu consistentemente”.
No caso dos professores, tal tipo de escala poderia resolver a caricata questão do Bom, Muito Bom, e Excelente. Caramba, que complicação! Ainda por cima, é natural que a tendência seja para acumular classificações na média (que na presente versão será o Bom). Não parece óbvio que, com esta mentalidade, o Razoável e o Insuficiente não sejam utilizados, e que o Muito Bom e o Excelente não correspondam à realidade?
Vou dar a minha opinião – Isto como está não clarifica, não é justo, nem equitativo, mas duvido que a força corporativa dos professores esteja disposta a perder privilégios. Sim, porque isto não estamos a falar de direitos (estes correlacionam-se com deveres), trata-se de retirar vantagens indevidas dum sistema que deve servir a Educação e não de quem se quer dela servir.
Sendo mais claro ainda – prejudica a Educação e todos os seus intervenientes
2. Porque é que o sistema de quotas é justo?
Os gestores das organizações, lucrativas ou não, conhecem a história e as tendências dos mercados e públicos que servem. E quanto melhor conhecimento tiverem, mais probabilidades têm de vencer.
Ao planificarem custos e receitas, eles sabem que objectivos devem traçar e porquê. O mesmo racional se aplica aos gestores de RH, que são todos os managers de pessoas.
Aos managers pede-se que apresentem as suas propostas de trabalho e discutam com os seus superiores como irão alcançar os seus objectivos materiais – receitas e custos. Para os atingirem eles precisam do contributo diferenciado dos seus reportees. Estes devem conhecer o que está a ser exigido ao grupo e a cada um deles. Todos devem perceber que se espera que cada um supere aquilo que, em condições normais (de grande tranquilidade e sem verdadeiro empenho pessoal), seria o seu desempenho.
Quando todos entenderem que, naturalmente, uns irão conseguir ter êxito e outros não, o que significa cada uma das classificações possíveis, e os critérios de avaliação, muito progresso terá sido conseguido.
As quotas devem reflectir o que atrás foi dito – quando os gestores planificam recursos – humanos e materiais – balanceiam, de forma consistente, as probabilidades de sucesso e de falha. E eles sabem quantificá-las, para as poderem corrigir, quando aparecerem sinais de desvio.
E é disso que estou a falar, apliquem o mesmo tipo de racional ao grupo que dirigem. Partilhem esta informação com ele, em público, não em privado, e como dizem os americanos “Plan Your Work, Work Your Plan”. O grupo perceberá, posso assegurá-lo por experiência própria, aceitará, e retribuirá. Se tal não acontecer, das duas uma: (1) ou o grupo não existe, será um mero ajuntamento de pessoas; (2) O manager não soube cumprir o seu papel de líder e comunicador. Em ambos os casos, este manager está em sarilhos, arrastará as suas pessoas com ele, e a seguir a própria organização.
Será que o Ministério da Educação conseguirá fazer passar uma mensagem deste tipo? Penso que será muito difícil, mas não impossível. Não sugiro que se ignorem os sindicatos, longe disso, mas há que criar um canal de informação da classe que seja alternativo às mensagens de carácter eminentemente político.
Profissionais com classificação 3, numa escala de 5, terem acesso ao topo da carreira. De que planeta estamos a falar? Júpiter ou Saturno?
Nota: Esclareço que fui sindicalizado durante trinta e seis anos no Sind. do Comércio – CGTP.
É provável que volte a estes dois itens mais depressa do que estou a pensar, pois é possível que estas posições possam gerar alguma polémica.
Por agora, fico por aqui.
Voltarei a outros itens dentro do tema, como p.e., a questão das implicações do que ficou exposto na Gestão de Carreiras e nos Salários.
Ainda sobre a saga da Placa na sede da PIDE
Enviei agora este mail às pessoas que já aderiram, no Facebook, à Causa: «Exigir que a placa na sede da PIDE regresse ao seu lugar!»
Acaba de ser publicado o comunicado do NAM, que abaixo se transcreve, em:
Para os que não tiverem acompanhado em detalhe este assunto, e para perceberem do que se está realmente a falar, aconselho leitura ou releitura de:
Aos actuais 1.263 membros desta Causa, recordo que a pressão junto da GEF continua a ser necessária e agradeço, pessoalmente, o vosso interesse e apoio. Convidem mais pessoas a aderir!
Joana Lopes
Comunicado do Movimento Cívico Não Apaguem a Memória!
Sobre a placa evocativa das últimas vítimas da ex-PIDE/DGS no edifício onde se situava a sua sede, na Rua António Maria Cardoso, em Lisboa.
Lisboa, 7 de Janeiro de 2010
Em conversa havida hoje, por telefone, com o Dr. Fernando Gomes do GEF – Gestão de Investimentos Imobiliários, reiteramos a posição da direcção do Movimento Cívico Não Apaguem a Memória! de que a placa evocativa das últimas vítimas da ex-PIDE/DGS deveria voltar a ser afixada no mesmo lugar de onde fora retirada antes do início das obras.
O Dr. Fernando Gomes disse compreender a posição do NAM, mas que não podiam ser obrigados a pôr a placa onde entendêssemos e que se fosse colocada num local visível em nada estariam a desrespeitar a memória, indo nesse sentido, aliás – afirmou – muitos dos mails que o GEF (gef@gef.pt) tinha recebido.
Solicitou, por fim, que a posição do NAM lhe fosse transmitida por escrito, após o que dariam uma resposta.
Pel’A Direcção do NAM
Raimundo Narciso
Acaba de ser publicado o comunicado do NAM, que abaixo se transcreve, em:
Para os que não tiverem acompanhado em detalhe este assunto, e para perceberem do que se está realmente a falar, aconselho leitura ou releitura de:
Aos actuais 1.263 membros desta Causa, recordo que a pressão junto da GEF continua a ser necessária e agradeço, pessoalmente, o vosso interesse e apoio. Convidem mais pessoas a aderir!
Joana Lopes
Comunicado do Movimento Cívico Não Apaguem a Memória!
Sobre a placa evocativa das últimas vítimas da ex-PIDE/DGS no edifício onde se situava a sua sede, na Rua António Maria Cardoso, em Lisboa.
Lisboa, 7 de Janeiro de 2010
Em conversa havida hoje, por telefone, com o Dr. Fernando Gomes do GEF – Gestão de Investimentos Imobiliários, reiteramos a posição da direcção do Movimento Cívico Não Apaguem a Memória! de que a placa evocativa das últimas vítimas da ex-PIDE/DGS deveria voltar a ser afixada no mesmo lugar de onde fora retirada antes do início das obras.
O Dr. Fernando Gomes disse compreender a posição do NAM, mas que não podiam ser obrigados a pôr a placa onde entendêssemos e que se fosse colocada num local visível em nada estariam a desrespeitar a memória, indo nesse sentido, aliás – afirmou – muitos dos mails que o GEF (gef@gef.pt) tinha recebido.
Solicitou, por fim, que a posição do NAM lhe fosse transmitida por escrito, após o que dariam uma resposta.
Pel’A Direcção do NAM
Raimundo Narciso
6.1.10
Professores, os nossos super-heróis?
Segundo Isabel Alçada, 83% dos professores foram classificados com Bom no último ano lectivo e menos de 0,5% com Regular ou Insuficiente. Deduzo portanto (sem certeza) que cerca de 16,5% tiveram Muito Bom ou Excelente.
Ao mesmo tempo, a FENPROF continua a exigir «que todos os professores com avaliação de Bom cheguem ao topo da carreira».
Portanto, estes representantes dos professores pretendem que 99,5% dos seus representados cheguem ao referido topo. Não sei em que universo vivem, mas os seus céus estão certamente para além do admirável mundo novo de Huxley.
Não entro na discussão sobre o modo como a avaliação tem sido ou vai ser feita – trata-se de uma outra questão que, tanto quanto percebo, não está neste momento em cima da mesa.
Mas começo por estranhar uma terminologia que tende a generalizar-se. Numa classificação com cinco níveis, é enganador que o terceiro se chame «Bom» – deita poeira para os olhos. Recordemos que, entre nós, já existiu Muito Bom, Bom, Suficiente, Medíocre e Mau. Aquilo que hoje é designado por Bom não é mais do que o velho Suficiente que, numa escala de 0 a 20, ia de 10 a 13. O que significa que a FENPROF está a exigir que quem cumpre pouco mais do que os mínimos para não «chumbar» – porque é disso que se trata – deve ser altamente premiado. (Em vez de Suficiente, diga-se «Cumpriu», «Satisfez» ou algo de equivalente – tanto faz.)
Há depois a famosa questão das quotas ou da não-aceitação das mesmas, que me escandaliza e até me irrita. Na sua essência, as quotas não são mera burocracia, mas devem corresponder aos resultados tal como é natural que sejam desejados e conseguidos, num universo de humanos e não de extra-terrestres. Tendo evidentemente em conta populações de dimensões razoáveis, e mesmo considerando variantes segundo o tipo de actividade, não há normalidade possível nas percentagens que a ministra revela. Pode haver diferenças, mas não distorções como as que aparentemente existem.
Pertencem os nossos professores a uma classe de génios, de iluminados ou de super-heróis que escapam a todas as estatísticas? Está-se mesmo a ver que sim, pelos resultados!
Eu sei que tenho uma sensibilidade especial para estas questões porque vivi num universo com estas regras, incómodas mas indispensáveis, quando por cá ainda nem se conhecia a respectiva terminologia a não ser em meia dúzia de multinacionais, entre as quais aquela em que trabalhei durante vinte e cinco anos – quando o dr. Mário Nogueira já andava provavelmente por este mundo, mas certamente sem idade para ter bigode.
P.S. – Este post resultou, em parte, de um diálogo por mail com dois ex-colegas da IBM, um dos quais especialista nestas matérias. É que há coisas para nós tão evidentes que até mete raiva…
Ao mesmo tempo, a FENPROF continua a exigir «que todos os professores com avaliação de Bom cheguem ao topo da carreira».
Portanto, estes representantes dos professores pretendem que 99,5% dos seus representados cheguem ao referido topo. Não sei em que universo vivem, mas os seus céus estão certamente para além do admirável mundo novo de Huxley.
Não entro na discussão sobre o modo como a avaliação tem sido ou vai ser feita – trata-se de uma outra questão que, tanto quanto percebo, não está neste momento em cima da mesa.
Mas começo por estranhar uma terminologia que tende a generalizar-se. Numa classificação com cinco níveis, é enganador que o terceiro se chame «Bom» – deita poeira para os olhos. Recordemos que, entre nós, já existiu Muito Bom, Bom, Suficiente, Medíocre e Mau. Aquilo que hoje é designado por Bom não é mais do que o velho Suficiente que, numa escala de 0 a 20, ia de 10 a 13. O que significa que a FENPROF está a exigir que quem cumpre pouco mais do que os mínimos para não «chumbar» – porque é disso que se trata – deve ser altamente premiado. (Em vez de Suficiente, diga-se «Cumpriu», «Satisfez» ou algo de equivalente – tanto faz.)
Há depois a famosa questão das quotas ou da não-aceitação das mesmas, que me escandaliza e até me irrita. Na sua essência, as quotas não são mera burocracia, mas devem corresponder aos resultados tal como é natural que sejam desejados e conseguidos, num universo de humanos e não de extra-terrestres. Tendo evidentemente em conta populações de dimensões razoáveis, e mesmo considerando variantes segundo o tipo de actividade, não há normalidade possível nas percentagens que a ministra revela. Pode haver diferenças, mas não distorções como as que aparentemente existem.
Pertencem os nossos professores a uma classe de génios, de iluminados ou de super-heróis que escapam a todas as estatísticas? Está-se mesmo a ver que sim, pelos resultados!
Eu sei que tenho uma sensibilidade especial para estas questões porque vivi num universo com estas regras, incómodas mas indispensáveis, quando por cá ainda nem se conhecia a respectiva terminologia a não ser em meia dúzia de multinacionais, entre as quais aquela em que trabalhei durante vinte e cinco anos – quando o dr. Mário Nogueira já andava provavelmente por este mundo, mas certamente sem idade para ter bigode.
P.S. – Este post resultou, em parte, de um diálogo por mail com dois ex-colegas da IBM, um dos quais especialista nestas matérias. É que há coisas para nós tão evidentes que até mete raiva…
Born to be alive?
«Ouvir o discurso de Cavaco no dia 1 de Janeiro, com 5 milhões de portugueses em ressaca, foi como ouvir Born to be alive numa missa de defuntos.»
Bruno Nogueira. na TSF (ouvido em trânsito, citado mais ou menos de cor)
Não estraguem a festa, pá
Não sei se o braço é de ferro ou de latão, entre Sócrates de um lado e Francisco Assis e uma parte da bancada do PS do outro, nem sequer se esta notícia é totalmente verdadeira.
Mas se a disciplina de voto impedir os deputados socialistas de apoiarem os projectos apresentados pelo BE e pelos Verdes (que incluem a possibilidade de adopção por casais homossexuais), isto significa o quê, exactamente? Uma nova birra de Sócrates: «aqui mando eu»? Se nem há qualquer probabilidade das propostas daqueles dois partidos virem a ser aprovadas e se, como se diz no DN, a proibição de os socialistas votarem a favor delas até pode ser prejudicial para o que o PS pretende, qual é o objectivo do nosso «dialogante» PM?
Last but not the least: Mesmo que vença a vontade de Sócrates, já vem sendo noticiado há alguns dias que haverá excepções na aplicação da disciplina de voto, entre as quais a de «Miguel Vale de Almeida, primeiro deputado assumidamente gay, que tem feito desta luta uma causa de vida e por isso foi convidado para integrar a bancada do PS». Há, para este facto, alguma etiqueta que não seja «descriminação»?
Mas se a disciplina de voto impedir os deputados socialistas de apoiarem os projectos apresentados pelo BE e pelos Verdes (que incluem a possibilidade de adopção por casais homossexuais), isto significa o quê, exactamente? Uma nova birra de Sócrates: «aqui mando eu»? Se nem há qualquer probabilidade das propostas daqueles dois partidos virem a ser aprovadas e se, como se diz no DN, a proibição de os socialistas votarem a favor delas até pode ser prejudicial para o que o PS pretende, qual é o objectivo do nosso «dialogante» PM?
Last but not the least: Mesmo que vença a vontade de Sócrates, já vem sendo noticiado há alguns dias que haverá excepções na aplicação da disciplina de voto, entre as quais a de «Miguel Vale de Almeida, primeiro deputado assumidamente gay, que tem feito desta luta uma causa de vida e por isso foi convidado para integrar a bancada do PS». Há, para este facto, alguma etiqueta que não seja «descriminação»?
Chegou com os Reis Magos
É um novo blogue, Albergue Espanhol, e vai dar que falar.
Uma nova leitura diária - ou não estivesse lá o Pedro Correia.
5.1.10
Para fazer dançar uma rapariga em camisa
«Junte manjerona silvestre, orégãos puros, tomilho silvestre, verbena, folhas de murta com três folhas de nogueira e três caules pequenos de funcho, sendo que todos os ingredientes serão colhidos na noite de S. João no mês de Junho e antes de o sol Nascer. Devem secar-se à sombra, moer-se e peneirar-se num fino tamis de seda, e quando se quiser levar a cabo esta bonita brincadeira soprar-se-á o pó para o ar, no local onde a rapariga estiver para que ela o respire, ou então far-se-á com que ela o tome como se fosse pó de tabaco; o efeito manifestar-se-á de imediato. Um autor famoso diz também que o efeito será ainda mais infalível se esta experiência travessa for levada a cabo num lugar onde andam lâmpadas alimentadas com gordura de lebre e de jovem macho caprino.»
Julio Cortázar, A volta ao dia em 80 mundos.
Julio Cortázar, A volta ao dia em 80 mundos.
Até ver, o «post» do ano
Zé Neves é para mim o blogger mais estimulante que leio actualmente e publicou hoje no 5 Dias um excelente texto: O Outro Lado da Crítica.
Não está em causa o motivo ou pretexto com que o inicia, mas o fundo da questão, que pode ser resumido nesta frase, aparentemente trivial mas que está longe de o ser: «Limitarmo-nos ao que é possível é limitarmo-nos ao que é evidente e o nosso papel político não é apenas governar o possível, mas também ir além do que é evidente.»
Mas há mais, muito mais, como por exemplo: «E regresso ao início, quando disse que a ideia de que a política é a arte do possível me parece simultaneamente pouco radical e pouco sensata. Pouco radical porque limita o possível ao que é evidente, como já disse, e pouco sensata porque poderá trazer consigo o princípio do vanguardismo, seja reformista ou seja revolucionário, pois a ideia de que a crítica seria insuficiente parece muitas vezes ser, acima de tudo, o sinal de uma nossa incapacidade em encontrarmos possibilidades de transformação além da linguagem construtiva (e neste sentido, não-crítica) que caracteriza o discurso político-ideológico-científico.»
E para deixar aqui uma nota de humor: «Por cima do bolo, a cereja: o lugar dominante dos dias de hoje e que é dizer-se que não basta criticar, que é preciso também construir, e que o mal dos portugueses é só saberem criticar. Depois queixem-se que o pior livro do José Gil é o que mais vende e que a Laurinda Alves ainda será eleita deputada.»
Não está em causa o motivo ou pretexto com que o inicia, mas o fundo da questão, que pode ser resumido nesta frase, aparentemente trivial mas que está longe de o ser: «Limitarmo-nos ao que é possível é limitarmo-nos ao que é evidente e o nosso papel político não é apenas governar o possível, mas também ir além do que é evidente.»
Mas há mais, muito mais, como por exemplo: «E regresso ao início, quando disse que a ideia de que a política é a arte do possível me parece simultaneamente pouco radical e pouco sensata. Pouco radical porque limita o possível ao que é evidente, como já disse, e pouco sensata porque poderá trazer consigo o princípio do vanguardismo, seja reformista ou seja revolucionário, pois a ideia de que a crítica seria insuficiente parece muitas vezes ser, acima de tudo, o sinal de uma nossa incapacidade em encontrarmos possibilidades de transformação além da linguagem construtiva (e neste sentido, não-crítica) que caracteriza o discurso político-ideológico-científico.»
E para deixar aqui uma nota de humor: «Por cima do bolo, a cereja: o lugar dominante dos dias de hoje e que é dizer-se que não basta criticar, que é preciso também construir, e que o mal dos portugueses é só saberem criticar. Depois queixem-se que o pior livro do José Gil é o que mais vende e que a Laurinda Alves ainda será eleita deputada.»
Direito à Memória e à Verdade: a Ditadura no Brasil 1964-1985 (Exposição)
CES-Lisboa/CIUL
Picoas Plaza, Rua do Viriato, nº 13 (estação de metro Picoas)
3 de Dezembro de 2009 a 31 de Janeiro de 2010, das 10:00 às 20:00.
Informações aqui
P.S. – Trata-se de uma excelente Exposição que já tive ocasião de ver em Coimbra.
Picoas Plaza, Rua do Viriato, nº 13 (estação de metro Picoas)
3 de Dezembro de 2009 a 31 de Janeiro de 2010, das 10:00 às 20:00.
Informações aqui
P.S. – Trata-se de uma excelente Exposição que já tive ocasião de ver em Coimbra.
4.1.10
Estrangeiro
«Pour que tout soit consommé, pour que je me sente moins seul, il me restait à souhaiter qu’il y ait beaucoup de spectateurs le jour de mon exécution et qu’ils m’accueillent avec des cris de haine.»
Albert Camus, L’Étranger, 1942
Não sabem o que dizem
César das Neves escreveu a crónica de hoje no DN com a cabeça cheia de adjectivos. A iniciativa de o governo legalizar o casamento entre pessoas do mesmo sexo é abstrusa, a mais tola de todas as que tem tido, o mesmo governo que foi homicida na questão do aborto e irresponsável na facilitação do divórcio.
Mas, curiosamente, foge-lhe a boca para a verdade quando conclui: «Assim, perante a mudança do conceito de casamento, alteração muito mais radical que a revisão constitucional, a maior parte das pessoas nada mais diz senão que cada um faz da sua vida o que quer e todos merecem respeito.» (O realce é meu.)
Presumo então – e registo - que César das Neves deve ser contra a realização de um referendo, pela convicção que já tem sobre a opinião da «maior parte das pessoas». Julgo que tem razão: quando, depois de tanto tempo, muito espalhafato e tantos apoios, discretos mas de peso, apenas cerca de 1% dos cidadãos eleitores (pouco mais do que 90.000) assinaram uma petição que será entregue amanhã ao presidente da AR, parece evidente que o entusiasmo não está a varrer o país. Assim sendo, adiante.
Mas, curiosamente, foge-lhe a boca para a verdade quando conclui: «Assim, perante a mudança do conceito de casamento, alteração muito mais radical que a revisão constitucional, a maior parte das pessoas nada mais diz senão que cada um faz da sua vida o que quer e todos merecem respeito.» (O realce é meu.)
Presumo então – e registo - que César das Neves deve ser contra a realização de um referendo, pela convicção que já tem sobre a opinião da «maior parte das pessoas». Julgo que tem razão: quando, depois de tanto tempo, muito espalhafato e tantos apoios, discretos mas de peso, apenas cerca de 1% dos cidadãos eleitores (pouco mais do que 90.000) assinaram uma petição que será entregue amanhã ao presidente da AR, parece evidente que o entusiasmo não está a varrer o país. Assim sendo, adiante.
Nasceu e apareceu
… muito bem, aliás.
É o Córtex Frontal, o novo blogue de Joana Amaral Dias e José Medeiros Ferreira. Longa vida!
É o Córtex Frontal, o novo blogue de Joana Amaral Dias e José Medeiros Ferreira. Longa vida!
3.1.10
História do arco da(s) velha(s)
Desde há cerca de um ano, pela aplicação da Lei da Memória Histórica, os netos de emigrantes nuestros hermanos podem pedir a nacionalidade espanhola, mesmo que os pais tenham nascido fora de Espanha. Em muitos países foi grande a afluência às embaixadas, destacando-se Cuba, entre outros, por motivos mais do que óbvios.
Mas há netos e netos - ou melhor: há «avôs» e «avós». Por uma cláusula do Código Civil cubano de fins do século XIX, UMA emigrante que casasse com um cubano perdia a sua nacionalidade de origem, mas tal não acontecia com UM emigrante. Consequência: os netos da primeira não estão agora ao abrigo da Lei da Memória Histórica (porque as avós não são espanholas), mas os do segundo estão!
Os recursos entretanto entrepostos não têm recebido resposta positiva. O que leva Graciana Díez, uma das avós atingidas, a desabafar: «Se lo digo todos los días a mis nietas: que sean bien malas con los varones, porque la discriminación sigue: aquí, en España y en todos lados.»
E não é verdade?
(Fonte)
Mas há netos e netos - ou melhor: há «avôs» e «avós». Por uma cláusula do Código Civil cubano de fins do século XIX, UMA emigrante que casasse com um cubano perdia a sua nacionalidade de origem, mas tal não acontecia com UM emigrante. Consequência: os netos da primeira não estão agora ao abrigo da Lei da Memória Histórica (porque as avós não são espanholas), mas os do segundo estão!
Os recursos entretanto entrepostos não têm recebido resposta positiva. O que leva Graciana Díez, uma das avós atingidas, a desabafar: «Se lo digo todos los días a mis nietas: que sean bien malas con los varones, porque la discriminación sigue: aquí, en España y en todos lados.»
E não é verdade?
(Fonte)
De uma machadada…
… analisa-se o ADN e evitam-se eleições.
O que se pouparia: dinheiro, tempo, zangas com amigos, calmantes, blogues, etc., etc.
Ficção científica? Sabe-se lá. Se nos explicassem há dez anos o que ia ser um iPhone, ou nos mostrassem algo de parecido com o Facebook, a nossa incredulidade seria certamente muito maior.
O que se pouparia: dinheiro, tempo, zangas com amigos, calmantes, blogues, etc., etc.
Ficção científica? Sabe-se lá. Se nos explicassem há dez anos o que ia ser um iPhone, ou nos mostrassem algo de parecido com o Facebook, a nossa incredulidade seria certamente muito maior.
Regressando por um minuto a 2009
Não tenho o hábito de nomear blogues antes de mudar de calendário, o que não quer dizer que não aprecie quem normalmente o faz.
Detectei nos últimos dias que o «Brumas» foi escolhido por alguns «colegas» - descobri mais ou menos por acaso porque, desde que o Technorati deixou de funcionar para o efeito, não é fácil detectar quem refere o quê.
Assim sendo, aqui fica um obrigada colectivo, simbolicamente representado pela primeira referência que detectei: a do Luís Novaes Tito, na sua simpática Barbearia, que destacou este blogue na lista dos que se dedicam a «causas, cidadania, defesa de direitos e memória» - é exactamente por esses motivos que aqui estou. Mas falta uma outra razão fundamental: isto diverte-me e andarei por cá enquanto tal acontecer...
Detectei nos últimos dias que o «Brumas» foi escolhido por alguns «colegas» - descobri mais ou menos por acaso porque, desde que o Technorati deixou de funcionar para o efeito, não é fácil detectar quem refere o quê.
Assim sendo, aqui fica um obrigada colectivo, simbolicamente representado pela primeira referência que detectei: a do Luís Novaes Tito, na sua simpática Barbearia, que destacou este blogue na lista dos que se dedicam a «causas, cidadania, defesa de direitos e memória» - é exactamente por esses motivos que aqui estou. Mas falta uma outra razão fundamental: isto diverte-me e andarei por cá enquanto tal acontecer...
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