9.10.10

A frase polémica


«Christianity will go. It will vanish and shrink. I needn't argue with that; I'm right and I will be proved right. We're more popular than Jesus now; I don't know which will go first - rock and roll or Christianity.»
John Lennon, 4/3/1966

As explicações:


E o «perdão» do Vaticano em… 2008.
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Amanhã 10/10/10

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Entretanto, hoje na China


Como seria de esperar e já foi largamente divulgado, a censura funcionou eficazmente e, na imprensa de ontem e de hoje, fez-se um silêncio quase total sobre a atribuição do Nobel da Paz a Liu Xiaobo. Mas vale a pena ler um dos textos publicados no Global Times que difunde, como sempre, a posição oficial do governo chinês:

2010 Nobel Peace Prize a disgrace

Friday the 2010 Nobel Peace Prize was awarded to Liu Xiaobo, an incarcerated Chinese criminal.

The Nobel committee once again displayed its arrogance and prejudice against a country that has made the most remarkable economic and social progress in the past three decades.

The Nobel Prize has been generally perceived as a prestigious award in China, but many Chinese feel the peace prize is loaded with Western ideology.

Last century the prize was awarded several times to pro-West advocates in the former Soviet Union, including Mikhail Gorbachev, whose efforts directly led to the disintegration of the Soviet Union. The Western preference of the Nobel committee did not disappear with the end of the Cold War.

The committee continues to deny China's development by making paranoid choices.
In 1989, the Dalai Lama, a separatist, won the prize. Liu Xiaobo, the new winner, wants to copy Western political systems in China.

There are many different perspectives to view these two people, but neither of the two are among those who made constructive contributions to China's peace and growth in recent decades.

Other Chinese dissidents, such as Rebiya Kadeer and Hu Jia, were reportedly on the shortlist for the peace prize this year, which naturally generates animosity among many Chinese against the award.

They have reason to question whether the Nobel Peace Prize has been degraded to a political tool that serves an anti-China purpose. It seems that instead of peace and unity in China, the Nobel committee would like to see the country split by an ideological rift, or better yet, collapse like the Soviet Union.

Liu Xiaobo was sentenced to 11 years in jail by the Chinese government last year. Several countries tried to interfere into China's domestic affairs. What the Nobel committee did Friday was a continuation of that act.

The controversy in the West over Liu Xiaobo's sentence is not based on legal concerns. They are trying to impose Western values on China.

Obviously, the Nobel Peace Prize this year is meant to irritate China, but it will not succeed. On the contrary, the committee disgraced itself.

The award however makes it clearer that it is difficult for China to win applause from the West during China's development, and China needs to be more determined and confident in choosing its own development path, which is different from Western approach.

The Nobel committee made an unwise choice, but it and the political force it represents cannot dictate China's future growth.

China's success story speaks louder than the Nobel Peace Prize.

Pretexto também para divulgar mais um vídeo onde Liu Xiaobo recorda Tiananmen 1989 e afirma que não saiu da China para «reclamar uma forma de justiça histórica e ficar perto das almas defuntas».


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Thank you, John


Faria hoje 70 anos.


As Cidades e as Praças (14)




Praça Tiananmen, Pequim (2004)

(Inevitável)
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8.10.10

Realidade ficcionada


Não é a primeira vez, nos últimos tempos, que volto ao princípio de um vídeo para me certificar de que não é ficção pura, nem truque de humor para divertimento. Foi de novo o caso com este.



Impõe-se um pequeno esforço de imaginação para tentar entrever o que está a montante e a jusante do que foi mostrado. Mesmo sem qualquer tipo de populismo, custa a crer que estejamos a ouvir falar de realidades que deveriam ser parecidas com as que nos são próximas – no mesmo planeta, na mesma época, até no mesmo continente. A poucas horas de avião, a uma eternidade de atitude.
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Bela vai a crise?


As lojas Vuitton em Paris vão passar a fechar uma hora mais cedo, porque a produção não consegue acompanhar o ritmo das vendas e para garantir que não esgota os stocks antes do Natal. A Chanel sobe preços para refrear a procura que terá crescido 20% no último ano.

A minha única dúvida ao ler a notícia foi tentar perceber se se trata do último canto de cisnes europeus ou se é já a invasão em massa dos novos senhores de Oriente (ou de Angola, como cá?)

Mas confirmo a segunda hipótese ao ler que multidões de turistas, sobretudo asiáticos, fazem fila à porta das lojas Vuitton antes da abertura e que os principais clientes de produtos de luxo em Paris, este ano, são russos e chineses. E que começam a chegar… os brasileiros.

Os europeus? Vão às lojas dos chineses...

(Fonte), entre outras.
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And the winner is…


Foi agora anunciada a atribuição do Nobel da Paz a Liu Xiaobo, activista desde os tempos da Praça Tiananmen, condenado em 2009 a onze anos de prisão por defender reformas democráticas para o seu país, nomeadamente através da publicação de textos na internet e da participação na redacção da Carta 08, um manifesto publicado em Dezembro de 2008.

A Carta 08, entretanto assinada por muitos milhares de pessoas, dentro e fora da China, exigia, entre outras medidas, um poder judicial independente, liberdade de associação, de religião e de expressão e protecção do meio ambiente. Foi buscar inspiração à velha Carta 77 checoslovaca.

Dá-se como garantida a reacção da China contra a atribuição do prémio e terá mesmo havido pressões prévias para que fosse evitada. Mas trata-se de uma decisão útil para o progresso da consciência moral a nível mundial e, certamente, um alento para aqueles que, na China e não só, são ainda vítimas de atentados aos mesmos.

(Fonte), entre outras.

P.S. – Este post foi preparado esta madrugada…

P.S. - Dezembro de 2009:

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As Cidades e as Praças (13)


Praça do Palácio, S. Petersburgo (2003)
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7.10.10

Pouca sorte a minha


Tal como muitas outras pessoas, também eu disse esta tarde que já me habituara a ouvir nomes de vencedores do Prémio Nobel da Literatura primeiro e a só ler os seus livros depois.

O enguiço quebrou-se hoje. Mas, azar meu, se há autor por quem não tenha qualquer espécie de empatia é precisamente Mario Vargas Llosa. Gostei apenas de Conversa na Catedral (o que não sei se aconteceria se relesse hoje) e de alguns ensaios.

Esta minha opinião, a contracorrente da onda de entusiasmo generalizada que por aí vai, é puramente uma questão de gosto (ou de defeito…) pessoal e nada tem a ver – muito pelo contrário – com o distanciamento do escritor em relação a determinados sistemas políticos, como o cubano ou o do camarada Chávez. Mas não posso deixar de estranhar que o júri tenha justificado a atribuição «pela sua cartografia das estruturas de poder e pelas suas imagens incisivas da resistência, revolta e derrota dos indivíduos». Literatura?

Enfim, para o ano haverá outro. E Haruki Murakami pode esperar.
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Competir com o Bangla Desh?


«Cada vez mais acho que a resposta correcta à pergunta “o que é uma depressão?” é: esperem para ver.

Não tinha de ser assim. Aliás, nada disto tinha de ser assim. A bolha do imobiliário não tinha de se tornar num crise financeira, a não ser pela total irresponsabilidade com que se deixou o sector financeiro criar produtos tóxicos com base nela. A crise do sector financeiro não tinha de se ter transformado numa crise da economia real, a não ser pela leveza das regulações à banca e aos fundos de investimentos, que puderam alavancar-se sem acautelar garantias suficientes. (…) E, finalmente, mesmo tudo isto não teria de tornar-se numa depressão, a não ser pela insistência em fazer a população comum pagar pelos erros dos predadores no topo da economia. (…)

Em suma, sim: é fácil prever que os opinadores do costume terão a depressão que desejam para nós. Já começaram, como de costume aliás, a fugir às suas responsabilidades, dizendo que a austeridade vem “demasiado tarde”, ou que é “demasiado pequena”. (…)

Vocês terão direito agora à nossa libra de carne, que tanto desejaram. Mais tarde, cortaremos uma perna. E depois ficarão surpreendidos por não nos mexermos, e ficarmos até mais pesados do que no início. Os cortes nos salários públicos serão acompanhados (já estão a ser) por descidas nos salários privados. A intenção deve ser que nos tornemos competitivos com o Bangla Desh e, de caminho, igualmente implacável com os pobres e os velhos. As famílias não pagarão as suas dívidas. A nossa situação no euro tornar-se-á insustentável.

O único consolo será não estarmos sós. E talvez um dia a União Europeia entenda que assim se desfaz.»

Rui Tavares, Olá, depressão
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No tecto do mundo


Há 60 anos, em 7 de Outubro de 1950, um ano depois da criação da República Popular da China, o Tibete foi invadido pelas tropas de Mao Tsé-Tung que assumiu o controlo da região. O vídeo, hoje divulgado por ina.fr, recorda-nos a efeméride.

A história do que se seguiu é conhecida: em 1959, o Dalai Lama fugiu para a Índia e instalou em Dharamsala o Governo do Tibete no Exílio que persiste até hoje.

Há refugiados tibetanos espalhados por todo o mundo, com especial relevo para os países mais próximos (Índia, Nepal, Butão) onde comunidades, em geral muito pobres, preservam uma forte identidade cultural e vivem frequentemente de artesanato mais do que rudimentar.


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Nunca digais nunca


Eu, que levei tantos anos com o Cerejeira a abençoar pontes e navios, nunca pensei ter um primeiro-ministro a inaugurar uma igreja, 36 anos depois do 25 de Abril e no centenário da proclamação da República! Em nome da laicidade, ainda por cima, «com alegria e com luz no coração»
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6.10.10

Uma nova batalha


Espera-se que, dentro de poucos dias, seja possível resgatar os 33 mineiros chilenos que se encontram soterrados há mais de dois meses, a 700 metros de profundidade, numa mina do deserto de Atacama.

Quando isso acontecer, poderão enfim descansar e recuperar, física e psiquicamente, e estão neste momento a ser tomadas todas as medidas para que a sua privacidade, bem como a das suas famílias, seja inteiramente salvaguardada. Será evitado todo e qualquer espectáculo mediático em torno do acontecimento.

Absolutamente normal? Pois, mas não será assim. Os mineiros estão neste momento a receber formação em «expressão oral e relações públicas», a ser treinados a gerir o stress frente a câmaras de televisão, a exprimir-se claramente, a evitar habilidosamente responder a questões incómodas. Porque, à saída da mina de San José, terão de encarar mais de 700 jornalistas!…

Terrível! Nem Aldous Huxley conseguiu imaginar um mundo assim tão admirável.

(Fonte)
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Crises e desigualdades


«Dispomos, hoje, de suficiente informação estatística e outra que nos permitem tirar três conclusões relevantes para o futuro do modelo económico e o desenho da sociedade em que queremos viver, nomeadamente no que se refere à repartição do rendimento e à coesão social aquela associada:

• Desde a década de oitenta que se vem agravando a desigualdade de repartição do rendimento, e que esta ainda mais se acentuou nos últimos 5 anos, com o eclodir da crise financeira e a recessão económica;

• Para uma maior desigualdade, têm contribuído: a forte pressão sobre a redução de salários; o desemprego e a precariedade do emprego; a diminuição do alcance das políticas públicas redistributivas (política fiscal e política social) por efeito de restrições orçamentais e outras opções políticas;

• Certamente que a globalização, a inovação tecnológica, o tipo de enquadramento institucional dos mercados constituem factores exógenos que influenciam a repartição do rendimento a nível interno de cada país; contudo, estudos comparativos demonstram e a teoria comprova que, com similares constrangimentos externos, pode ser muito distinto o grau de desigualdade encontrado nos vários países.

Significa isto que a correcção da desigualdade na repartição do rendimento é uma variável que tem de ser explicitada na formulação da política macroeconómica e, consequentemente, deve constar do orçamento do estado, um dos instrumentos básicos dessa política.

A omissão ou desconsideração de um objectivo de menor desigualdade e de erradicação da pobreza (esta um caso extremo de desigualdade e uma violação de direitos humanos, em países de rendimento nacional per capita acima do patamar de subsistência) constitui erro grosseiro que ofende não só princípios elementares de ética social como compromete a própria coesão social e a qualidade da democracia e pode mesmo estar na origem de uma prolongada sucessão de crises sistémicas, tema este a que voltaremos em próxima oportunidade.»


Reminder: Manuela Silva é uma conhecida economista, muito próxima de Mª de Lurdes Pintasilgo no passado, membro da Comissão Nacional Justiça e Paz a que já presidiu.
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Contra, obviamente


Pouco depois de se saber que foi atribuído o prémio Nobel da Medicina a Robert G. Edwards, pelas suas pesquisas sobre a fertilização in vitro, o presidente da Academia Pontifícia para a Vida, Ignacio Carrasco de Paula, manifestou-se «perplexo» e exprimiu-o em afirmações deste calibre:

«Sem Edwards, não haveria o mercado de óvulos, freezers cheios de embriões à espera de transferência para um útero, ou mais provavelmente para serem usados em pesquisas ou morrer abandonados e esquecido por todos».

Ou ainda: «Edwards abriu uma casa, mas abriu a porta errada a partir do momento em que se centrou na fertilização in vitro e concordou de forma implícita em recorrer a doações e compra e venda que envolvem seres humanos.»

A obstinação em condenar tudo o que divirja da rigidez inabalável das posições oficiais do Vaticano já nem surpreende, mas é absolutamente chocante a insensibilidade com que é tratado o mérito de uma técnica que ajudou a pôr neste mundo mais de 4.000.000 bebés desejados – porque é de VIDA que se trata! Tal como é odiosa a insinuação de «concordância implícita» no tráfico de seres humanos.

Nada a fazer e nada a esperar, portanto.

(Fonte)

P.S. - Comentário de Manuel Vilarinho Pires no Facebook: «O Vaticano trata o sexo como um jogo de roleta russa: para se fazer sem camisa, engravidando se calhar (ou se Deus quiser..), e apanhando SIDA se calhar. E parece lamentar que alguém fure as regras deste jogo, usando camisa para prevenir a ...SIDA, abortando quando não queria engravidar, ou engravidando com ajuda quando sem ajuda não o consegue.»
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As Cidades e as Praças (12)



Praça da Cidade Velha, Praga (1994)
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5.10.10

Para redução de despesas


Uma sugestão, para responder aos pedidos do PSD: cavalos comuns para GNR, Academia Militar e Cavalaria do Exército.
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Pelo Pluralismo - Petição


Acaba de ser colocada online uma Petição pelo pluralismo de opinião no debate político-económico. Trata-se de um texto com uma plataforma mínima do que pode e deve ser exigido aos nossos meios de comunicação social, em termos de igualdade de tratamento dos diversos posicionamentos perante a actual crise e o fatídico PECIII. Basta de monolitismo!

Para ler, assinar e divulgar.

P.S. - ATENÇÃO: poderá visualizar mal o texto da Petição. Nesse caso, clique na opção «Ver» no canto superior esquerdo do ecrã, depois em Codificação (de caracteres) e finalmente em Unicode.
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Areia dos Dias



Entre outros, escrevem por lá alguns respeitadíssimos dinossauros destas andanças - como Manuela Silva e Mário Murteira -, certamente insuspeitos de qualquer tipo de radicalismo esquerdista.
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Ainda o dia não vai a meio


… e já ouvi dizes, nem sei quantas vezes, que a República festeja 100 anos. Não: hoje, comemora-se o centenário da proclamação da Primeira República. Quem cá estiver daqui a 48 anos que apague as 100 velas.




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4.10.10

5 de Outubro, 25 de Abril


Texto de José Luís Saldanha Sanches, publicado em Caminhos da Memória, 5/10/2008

O centenário do 5 de Outubro está próximo e as comemorações do 5 de Outubro – e em especial o cinquentenário da comemoração da República, que coincidiu com a decadência do salazarismo – foram marcos na resistência. Todos sabemos isso. A contraposição do regime democrático do princípio do século ao regime autoritário vigente funcionava como um argumento chave na narrativa democrática.

O 25 de Abril teve essa componente ideológica e essa componente institucional. A comparação entre as liberdades republicanas e o autoritarismo salazarista era uma parte essencial do discurso oposicionista. Aquilo que sobrava dos políticos republicanos (alguns aderiram ao novo regime) teve uma importância idêntica na construção de uma alternativa: sempre que havia eleições e possibilidade de agitação, o PCP agia com a cobertura dos veteranos da República e dos republicanos pós-república.

Mas – e este mas não é uma mera restrição secundária – o 25 de Abril serviu também para demonstrar o vazio democrático da República.

Comecemos pelo 5 de Outubro que conhecemos da reconstituição histórica e façamos a comparação com o 25 de Abril: a revolta republicana teve o apoio dos republicanos e de uma parte do movimento operário. Nada que possa comparar-se ao extraordinário apoio popular, a mobilização total da rua a que assistimos no 25 de Abril.

Para não falar do sufrágio universal (só depois do 25 de Abril) ou do fim daquela tradição monárquica das eleições saírem dos governos em vez dos governos saírem das eleições. Outra novidade absoluta da política portuguesa. Na República como na monarquia imperava o caciquismo propriamente dito (com donos de votos) e as chapeladas eleitorais eram moeda corrente. O Morgado das Perdizes sobreviveu (com novas formas) à implantação da República e as consultas ao eleitorado continuaram a ser dominadas e predeterminadas pela manipulação dos governos.

Tudo isto deve ser recordado quando se comemora a criação de um regime republicano em Portugal: um regime democrático cujas fragilidades e fraquezas estiveram na origem do regime salazarista que foi o seu sucessor imediato.
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Chacun de vous est concerné


Regresso cíclico da mítica Dominique Grange, aqui em duas versões totalmente diferentes:





(Via Maria Paz Carvalho e São Carvalho no Facebook)
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«Post» aberto à direcção da bancada do PS


Tendes um deputado que se identifica como uma das maiores vítimas das medidas anunciadas pelo governo do partido a que todos pertenceis.

«Quase sem dinheiro para comer», este desgraçado português é digno da vossa misericórdia e merece regressar a Terras do Bouro. Tendes certamente suplentes disponíveis que se contentem com uma mera sopita ao jantar.

Ao contrário de muitos, nem me apetece brincar com este caso. Porque nós, mesmo os que não vos escolhemos, talvez tenhamos direito a um pouco mais de dignidade nesta República - que, por acaso, também é nossa.
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PS / PSD / PR – Alguma dúvida?


Carvalho da Silva, em entrevista ao DN:

«Acho que desde o início há um entendimento entre o PS, o PSD e o Presidente da República. E esse é o drama, designadamente quando estamos às portas de umas eleições presidenciais, em que parece que vamos ter umas eleições que não são em democracia. É uma espécie de colocação do indivíduo que serve o entendimento e o compromisso, sendo que o entendimento e o compromisso são sobre uma actuação e sobre a execução de políticas que colocam o povo a sofrer. (...) Nós aqui andamos à espera de nomear um presidente em nome de um entendimento e de um compromisso. Azar dos diabos, entendimento e compromisso que estão cheios de malfeitorias para o povo.»

Mas ainda faltam alguns meses para as presidenciais, que não serão fáceis para os três protagonistas - PS, PSD e PR. Haja então esperança já que, nos tempos que vão correndo, meses são pouco menos do que uma eternidade!
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As Cidades e as Praças (11)


Praça da Sé, S. Salvador da Baía (1990)
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3.10.10

A China, a caminho (como previsível)



A ler: Umberto Eco, China está cerca
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Força!

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As reformas douradas de Bruxelas


É melhor ler porque nem dá para resumir.

«C'est un comble, l'administration européenne, garante de l'orthodoxie budgétaire et si prompte à jouer les gendarmes vis-à-vis des États membres qui ne respectent pas les principes de bonne gestion et de rigueur économique, mène, pour elle-même, aux frais des contribuables, une politique laxiste totalement coupée des réalités.»

(Via Miguel Portas no Facebook)
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As Cidades e as Praças (10)


Praça da Câmara Municipal, Riga, (2003)
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