Rui Bebiano publicou hoje, em A Terceira Noite, o décimo e último post da série «Outubro», que sairá em livro ainda este ano.
Calo-me, limitando-me a transcrever o último parágrafo:
«Todavia, no presente, em cada presente, para muitos dos que esperam por uma salvação materializada na remissão do oprimido, e até que outro marco milenar o substitua, Outubro permanece ainda como sinal sagrado de um desejo e de uma possibilidade. Como miragem que orienta a travessia do deserto. Para quem desta forma alguma coisa espera do mundo e do tempo, o monstro que a sua materialização a dada altura produziu afigura-se apenas como um desvio de percurso, uma pausa antes do retomar da caminhada. Para os outros, que olham para trás apenas na medida do indispensável mas acreditam na aventura do possível, trata-se de uma página incómoda mas virada.»
Calo-me, limitando-me a transcrever o último parágrafo:
«Todavia, no presente, em cada presente, para muitos dos que esperam por uma salvação materializada na remissão do oprimido, e até que outro marco milenar o substitua, Outubro permanece ainda como sinal sagrado de um desejo e de uma possibilidade. Como miragem que orienta a travessia do deserto. Para quem desta forma alguma coisa espera do mundo e do tempo, o monstro que a sua materialização a dada altura produziu afigura-se apenas como um desvio de percurso, uma pausa antes do retomar da caminhada. Para os outros, que olham para trás apenas na medida do indispensável mas acreditam na aventura do possível, trata-se de uma página incómoda mas virada.»