A estrada para se chegar a Dalsnibba é absolutamente imprópria para cardíacos, mas vale a pena ver Geiranger de cima, a 1.500 metros de altitude, com o seus montes, gelo, neve e, bem lá em baixo, a «baía» do fiorde, onde chegam e de onde partem pequenos e grandes cruzeiros. Foi por aqui que hoje andei, (sempre com Sol, com muito Sol!...), amanhã rumo em direcção a Oslo.
Neste país lindíssimo, vive-se bem eles vivem bem. O petróleo, o gás e muito desta água transformada em energia eléctrica garantem um elevadíssimo grau de conforto, aparentemente sem riscos.
Nos três meses de «Verão», emigrantes sazonais encarregam-se de grande parte das tarefas ligadas ao turismo. Enchem hotéis e estâncias de toda a espécie e regressam depois à origem: países bálticos, Itália, Espanha, até Dinamarca e Suécia. O guia que me acompanha é argentino, exerce a profissão durante nove meses do ano no Brasil e aqui os outros três.
Dizem-me que saúde, educação e outros serviços funcionam na perfeição. Não há propriamente um salário mínimo, mas ganha-se muito bem, sendo verdade que, para nós, tudo é simplesmente caríssimo: café a menos de três euros ainda não encontrei (nem imperial a menos de sete…).
Claro que, em contrapartida, o clima é o que se sabe e não dá para invejar as longas, muito longas noites de muitos e longos meses…
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