22.6.11

Sobre um dos assuntos da política caseira


... seguido a alguns milhares de quilómetros de distância, ia escrever apenas que li o que o que Zé Neves escreveu e que nada tinha a acrescentar.

Mas, entretanto, esbarrei com isto e depois com mais isto. Pronto: já acrescentei.
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1 comments:

Miguel disse...

a udêpêdização do BE faz o seu caminho, tranquilamente... os outros há muito que perderam o pé; a geometria a régua e esquadro dos órgãos dirigentes e dos cargos (por enquanto...) é uma peneira que apenas serve para obscurecer aquele percurso, que segue livre e sem reacção de quem devia e podia e não quis, e agora, em querendo, já não pode.
Os resultados eleitorais do BE serviram às mil maravilhas aquele propósito. Estou convencido, arriscando enganar-me, que muita gente no BE festejou (em privado) esses resultados. E eu, pecador, que não sou ninguém e não pertenço a nenhuma "corrente organizativa", me confesso: também tenho a minha parte de culpa, não votando no BE.
É claro: ninguém acredita que a motivação para a atitude do Rui Tavares resida naquela trica de merda com o Chico Louçã; isso, e a não disponibilidade do cargo, junto com zum-zuns de que esta ocorrência estivesse já na forja, não favorecem a "foto" do eurodeputado.
Tudo isto mostra à evidência que o BE vem desperdiçando o capital de esperança que despertou em sectores da esquerda não-alinhados. E que os sectores do BE que poderiam "alavancar" essa esperança foram já comidos, mastigados, engolidos, digeridos e evacuados.
O BE, frente de uma frente, pode agora, desembaraçado de íntelectuais dúbios e ávidos de protagonismo mediático, dedicar-se às suas instantes tarefas de "partido de massas" (vide resolução da Mesa de 18 de Junho).)
Miguel Teotónio Pereira, Marvão