8.6.13
7.6.13
Rebobino
Regresso a Gaudí porque quero que fique aqui o rasto de uma das suas obras mais emblemáticas: a Casa Batlló.
Entre 1904 e 1906, Gaudí remodelou completamente um edifício já existente no Paseo de Gracia, em Barcelona, que tinha sido construído em 1875. O resultado é, no mínimo, avassalador, sobretudo em termos de interiores. Para detalhes da construção e da sua história,vale a pena percorrer o respectivo site.
6.6.13
Arquitectura e música
A vida continua, as notícias não são más mas sim péssimas e as minhas férias em Barcelona estão a chegar ao fim. Mas aproveito-as, há anos que não via tantos museus e catedrais por dia (já chega…) e podia levar horas a falar de Gaudí, Picasso, Dalí, Miró. Mas não vou por aí.
Estive esta manhã no Palácio da Música Catalã, cuja existência ignorava até há meia dúzia de dias, e que é absolutamente deslumbrante.
Foi projectado pelo arquitecto Lluís Domènech i Montaner, um dos principais representantes do modernismo catalão, construído entre 1905 e 1908 e declarado Património da Humanidade em 1997.
Sem tempo para grandes descrições, fica um vídeo e algumas imagens do interior.
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5.6.13
Agora Dalí
Estar em Barcelona e não ir a Figueres, terra de Dalí, onde se encontra o seu Teatro Museu, é mais ou menos como estar a 140 quilómetros de Roma e não ir ver o papa ou não caminhar para Meca uma vez na vida. Hoje foi o dia: lé estive, lá passei umas horas no dito Museu, no meio de multidões, de lá saí com a sensação de ter visto a quinta parte do que passou à frente dos meus olhos e de não ter apreendido nem a centésima. Mas claro que valeu mais do que a pena, sempre fica alguma coisa.
De caminho vi Girona, uma cidade magnífica, cheia de igrejas lindíssimas sobretudo de estilo românico, num conjunto fabuloso de rios e pequenas ruas. E fiquei a saber que o símbolo da região é uma mosca. Porquê? Conta a lenda que, em pleno século XIII, os gauleses que cercavam a cidade, sem grandes entretimentos disponíveis, se divertiam a abrir sarcófagos. Eis senão quando do de S. Narciso terá saído um batalhão de moscas, bem coloridas como a bandeira da terra, que, sem meias medidas, dizimou muitos gauleses e pôs os outros em retirada. Daí a gratidão eterna das gentes de Girona a S. Narciso e, obviamente, às salvíficas moscas.
4.6.13
Gaudí, mais Gaudí (2)
Hoje, um apontamento sobre La Pedrera, a última obra civil projectada por Gaudí, que resultou de uma encomenda de um industrial que pretendia destiná-la a residência familiar e aluguer de vários pisos.
É formada por dois blocos ligados por pátios interiores e tem no terraço um conjunto absolutamente fabuloso e louco de chaminés e respiradores, todos diferentes uns dos outros e que não se parecem com nada.
Obra única no seu género, e irrepetível, foi declarada património mundial da UNESCO em 1984.
Mas vi mais Gaudí, muito mais…
3.6.13
Gaudí, mais Gaudí (1)
Hoje foi, não só mas sobretudo, dia de Gaudí, Gaudí e mais Gaudí. A começar por uma visita longa à Sagrada Família, onde já tinha estado mas há demasiado tempo para que não revisse tudo agora como se fosse a primeira vez.
Não há palavras para descrever este monumento, que é o mais visitado se Espanha e por onde mais de três milhões de pessoas passaram em 2011 (eu que o diga já que estive hoje quase uma hora num fila para fazer o mesmo). Deixo aqui algumas mais do que pálidas imagens de uma realidade absolutamente inimaginável!
Vi mais, muito mais, mas fica para mais tarde, porque amanhã é outro dia que vai começar bem cedo.
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2.6.13
Imagens da crise?
Domingo de Verão festivo, iates e mais iates, milhares de pessoas a pé, de bicicleta ou de patins, centenas de restaurantes a abarrotar de gente no Port Olímpic da marina de Barcelona. A crise não parece passar por aqui.
E no entanto, ao olhar com mais atenção, vê-se que são muitos, mesmo muitos, os barcos que estão à venda. Sinal indisfarçado.
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