Segundo dia nesta grande cidade que é Singapura, com os seus cinco milhões de habitantes (em 1965, tinha apenas um quinto), cheia de contrastes entre um luxo arquitectónico recente, absolutamente estonteante, e bairros de pequenas casas coloridas, agradavelmente recuperadas.
Um poder político fortemente musculado domina uma das economias mundiais de maior sucesso, que se gaba de ter pouca corrupção, onde muitas coisas são pura e simplesmente proibidas e severamente castigadas, com ruas sem um papel no chão (excepção feita para o barro indiano, obviamente…) e que terá conseguido mesmo livrar-se de uma das suas maiores pragas: os mosquitos que existiam aos milhões, em grandes superfícies de águas estagnadas.
Muito haveria a dizers o tempo é pouco e as noites muito curtas! Deixo algumas fotografias que ilustram contrastes vários.
Quanto a Portugal, por um olhar rapidíssimo pelas notícias de ontem, fiquei a saber que Passos Coelho foi vaiado não sei exactamente onde e que morreu Igrejas Caeiro, o que eu julgava já ter acontecido há décadas…. E lamento dizer-vos que o resto do mundo não está a viver o drama do Acordo Ortográfico português e que ainda não dei por nenhuma campanha internacional a favor ou contra o mesmo – talvez em Malaca, para onde sigo amanhã…
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