Em Beruwela, algures na costa ocidental do Sri Lanka, numa praia com trovoadas à noite e muto Sol durante o dia, coqueiros, pouca gente e água do mar com uma temperatura inimaginável!
Quatro dias de descanso total, depois de uma semana muito interessante, mas um pouco violenta: 1.600 quilómetros em estradas que são como a que se vê na foto (aqui, um pouco mais abaixo), ou «normais» mas numa espécie de gincana constante, porque só existem duas faixas de rodagem para milhares de automóveis, camiões, tuc tucs, peões, vacas e elefantes. Os cães dormem no asfalto e esperam que os carros os contornem - e estes obedecem.
Desvantagens que são o reverso do bom lado da moeda: o turismo ainda não chegou em força, recente que é o fim das guerras internas e, também, o efeito devastador do tsunami de há quatro anos. Last but not (at all ) the least: tudo é extremamente barato para nós…
Por falar em tsunami, ontem passei por várias povoações com muitas casas ainda em ruínas e vi alguns cemitérios improvisados à beira da estrada. Recorde-se que houve então mais de 40.000 mortos neste país.
Pelo caminho foi dia de muita fauna, por exemplo numa visita a um interessante centro de protecção de tartarugas em Kosgoda. Estas desovam na praia, os ovos são recolhidos e «chocados» debaixo de terra, algumas semanas mais tarde as crias nascem e são guardadas três dias em tanques e depois lançadas ao mar (as da foto, tinham 24 horas de idade…). Em tanques especiais, vivem algumas estropiadas, recolhidas nos destroços do tsunami.
Recta quase final da viagem: depois desta estadia em Beruwela, um dia em Colombo e… o longo, muito longo regresso!...
(P.S. – O dr. Cavaco está melhor?)
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