Ainda a propósito da proposta apresentada pela França à ONU, não há como ir às fontes: o Osservatore Romano publica hoje um texto em que explicita, uma vez mais, a sua posição.
«Le religioni, per esempio, potrebbero vedere limitato il loro diritto di trasmettere il proprio insegnamento, quando ritengono che il libero comportamento omosessuale dei fedeli non sia penalizzabile, tuttavia non lo considerano moralmente accettabile. E verrebbe così intaccato uno dei diritti primari su cui si fonda la Dichiarazione universale dei diritti dell'uomo del 1948: quello alla libertà religiosa.»
Por outras palavras: o Vaticano quer poder continuar a ensinar que o comportamento livre dos homossexuais é moralmente inaceitável. Como já ensinou que a Terra não gira à volta do Sol.
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P.S. - O link para o Osservatore Romamo deixou de funcionar porque já está online a edição de amanhã, 21/12. No entanto, a transcrição está exacta e o seu conteúdo foi largamente comentado, por exemplo no El País de hoje:
«Las religiones, según el Vaticano, pueden ver limitados su derechos de transmitir sus propias enseñanzas, por ejemplo "cuando consideran que el libre comportamiento homosexual de los fieles no es penal, pero lo consideran moralmente inaceptable".»