13.12.14

O mundo como jamais o imaginámos

Segredo de Justiça




Expresso, 1º Caderno, 13/12/2014.
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Desculpe lá, dr. António Costa


Talvez não fosse mau que o secretário-geral do PS lesse, ou relesse, o MEMORANDUM OF UNDERSTANDING, que o PS subscreveu. Não está lá, exactamente, o que ele disse ontem.


Parágrafo retomado em Letter of Intent, Memorandum of Economic and Financial Policies, and Technical Memorandum of Understanding, nº17, 17/5/2011.
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Espírito Santo versus Medici



«Antes de morrer, em 1429, Giovanni di Medici, disse aos filhos: "fiquem fora do olhar público". Quando os sucessores deixaram de seguir as sensatas palavras do homem que criou o banco, este implodiu. (...)

Poderíamos ter a tentação de comparar o BES (ou o GES) com os Medici, mas se a vida portuguesa foi marcada nas duas décadas entre 1990 e 2010 por este grupo, a realidade de ambos foi diferente. Parece evidente que o BES teve um papel de bússola e de cofre de muita da estratégia nacional nessas décadas, sendo um poder forte nas grandes decisões políticas e económicas dessa era. A fase do consumo público e privado que não poderemos comparar com um qualquer Renascimento. O fim dos Medici, e do seu modelo, abriram as portas para o capitalismo usurário que ganhou espaço sobretudo na Inglaterra e na Holanda, com as consequências visíveis entre meados do século XVI e inícios do século XX. Esses anos de ouro em Portugal, onde o dinheiro parecia nascer numa fonte, não sustentaram nenhum novo mundo das artes, da ciência ou da política. Pelo contrário criaram uma elite alojada no Estado e dele dependente, mesmo tendo uma influência decisiva nas suas decisões.

A fase a que assistimos, a da implosão interna da família Espírito Santo, é o fim de uma era. De substituição dos "donos disto tudo", fruto das condicionantes decorrentes da crise de 2008 e da austeridade e também da chegada ao poder político de um núcleo que desde o início tinha uma estratégia de "destruição criativa". Onde o BES (e o que simbolizava) era um alvo. A guerra de tronos dentro da família Espírito Santo é apenas um aliviar de consciências. O mais importante é que, como no colapso dos Medici, assistimos a uma alteração de protagonistas no centro de poder em Portugal. Onde parte dos donos disto tudo nacionais foram substituídos por capitais estrangeiros, onde quem tem voz activa no centro de poder vem de universidades e de conselheiros legais, que desejam criar um Portugal segundo um modelo que implica a destruição de tudo o que existia. O problema é que o inexistente Renascimento nacional das últimas décadas está a ser substituído por uma pobreza cultural e política semelhante ou pior.» (O realce é meu.)

Fernando Sobral

12.12.14

Lido por aí (184)


@João Abel Manta

* Guerra ao horror (Pedro Bacelar de Vasconcelos)

* «Hay una necesidad vital de saber los orígenes»

* Un movimiento genuino por el cambio social (Noam Chomsky)
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Sobre a greve da TAP



Os sindicatos da TAP anunciaram uma greve para quatro dos dias que separam o Natal do fim do ano, greve essa que tem como objectivo «sensibilizar o Governo para a necessidade de travar o processo de privatização».

Ainda decorrem negociações para que a paralisação seja evitada, mas não cessam condenações da mesma, vindas dos mais variados sectores, sobretudo pela «crueldade» na escolha da data. Mas não será útil pôr num dos pratos da balança a terrível gravidade que representa para o futuro do país a perda de uma das poucas e mais importantes bandeiras que lhe restam e, no outro, os prejuízos pessoais dos que planearam viajar nessa época (e, como em toda e qualquer greve, os danos materiais dela resultantes)? Há alguma verdadeira tragédia, alguma vida em risco, uma hecatombe para a pátria, se uns milhares de pessoas não puderem, eventualmente, passar o chamado período festivo com a família ou o réveillon em Copacabana?

Todas as greves têm impacto, material e não só, desde que existem, e muitos homens e mulheres pagaram com a vida a sua defesa. E é óbvio que esse impacto é tanto maior quanto mais incómodo provoca.

Quanto a nós, talvez se pudesse esperar, 40 anos depois de readquirirmos um direito que nos foi negado tão brutalmente durante décadas, que nos solidarizássemos, em massa, contra a perda da TAP. Mas não se sente qualquer vaga de fundo nesse sentido. Essa vaga de fundo está toda canalizada para os centros comerciais, onde mal se consegue circular tão grande é a multidão que os invade. 
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A parvoíce pula e avança



... e não escolhe continentes.


Não está previsto que a polícia faça rusgas ou apreenda droga. E é claro que cada unidade da favela tem sistema de aquecimento sob o chão e acesso à internet. Asco!


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Pele de leopardo



«Ainda o dia estava a raiar, já Salgado entrava, pela porta do PM, para a Comissão de Inquérito ao BES. Foram 10 horas a responder a perguntas de deputados. Eu estava esgotado só de o ouvir. Tenho que reconhecer que o homem tem uma capacidade de trabalho impressionante. Fico a saber que nunca teria aptidão para falir um banco. Sou demasiado preguiçoso. (...)

Após o almoço, o ex-presidente do BES regressou atrás no tempo e contou a história da junção do banco da sua família com a família de Pedro Queirós Pereira, descrevendo-a como a mais fácil de sempre, porque eram paredes meias e foi só deitar uma parede abaixo e fez-se a fusão dos bancos. Isso é que eram tempos para o Carlos Costa, era só ver se não passavam canos e pronto. Acho que ele era capaz.

Quanto ao famoso retirar de idoneidade e afastamento do banco, Salgado diz que bastava Carlos Costa fazer um sinal e ele saía, contrariando a versão do governador do BdP, que diz que o enxotou dentro do que a lei permitia. É o chamado "lost in translation". Acontece muito a quem leva recados. (...)

Termino com o provérbio chinês com que Salgado iniciou o inquérito: "um leopardo quando morre deixa a sua pele. Um homem quando morre deixa a sua reputação." Lamentavelmente, neste caso, a reputação do Salgado tem mais manchas que a pele do leopardo. A reputação do Salgado ficava espectacular em frente a uma lareira.»

João Quadros

11.12.14

Lido por aí (183)


@João Abel Manta

* Non, la torture n'a pas servi à retrouver Ben Laden (Luc Mathieu)

* The Greek endgame begins (Paul Mason)

* O criminoso foi obviamente o mordomo (Francisco Louçã)
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Caro eng. José Sócrates



Ricardo Araújo Pereira, na Visão de hoje:

«Espero que esta o encontre bem. Li com atenção as suas cartas e foi apenas por falta de tempo que não respondi mais depressa. (...)
Portugal precisava que um homem como o sr. estivesse sete anos à frente do Governo, talvez quatro dos quais com maioria absoluta, para fazer uma reforma séria do sistema judicial. É uma pena não termos essa possibilidade. Na minha opinião, os primeiros-ministros deviam ser presos antes, e não depois dos mandatos. Estagiavam durante dois meses numa cadeia, três num hospital e um semestre numa escola. O contacto directo com a realidade dá-nos perspectivas novas, mais informadas, e acirra o ímpeto reformista.»

Na íntegra AQUI.
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Hoje é dia de Aniki Bobó


Manoel de Oliveira faz 106 anos.


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BES: dias de facas nem curtas nem longas



«O longo dia em que Ricardo Salgado e José Maria Ricciardi falaram na AR nem foi de facas longas nem de facas curtas. Foi um ajuste de contas familiar onde o País, perdido e falido, pareceu estar ausente.

Onde a bondade do Banco de Portugal, e por isso mesmo a conciliação (ou não) com o novo poder, pareceu sempre mais fulcral do que a atitude de cada um para com os interesses gerais da nação.

Como escrevia Tolstoi em "Anna Karenina", "todas as famílias felizes assemelham-se umas às outras, cada família infeliz é infeliz à sua maneira". Na família Espírito Santo, a crer nas declarações mais defensivas de Salgado e mais inflamadas de Ricciardi, a infelicidade familiar decorreu de questões de ego e de poder que não foram ponderadas com sensatez. Ou então de inimigos externos que apenas desejavam o mal do grupo que tinha a sua impressão digital colocada em quase tudo o que acontecia em Portugal. (...)

Ninguém tem dúvidas que se alguém perdeu a sério nesta guerra foram os portugueses. A questão é que se perdeu a fé. Um banco, como o Estado, necessita de ser o símbolo de uma fé. E ela, no grupo Espírito Santo, tal como no Estado português, tinha a ver com segurança. Foi isso que desapareceu em Portugal. No GES e no Estado. As declarações de Salgado e Ricciardi apenas evocam o óbvio: confunde-se demasiado o interesse de alguns com o do país.»

Fernando Sobral

10.12.14

Antes que o dia acabe



No Dia Internacional dos Direitos Humanos, sabe-se que mais de 3.400 imigrantes já morreram no Mediterrâneo, em 2014.


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Desde ontem que não me sai da cabeça



«Na minha aldeia, todos são primos e primas».


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Lido por aí (182)

Ainda sobre mexilhões



«Nos últimos dias, a imaginação liberal de Pedro Passos Coelho tem andado tão activa como a do professor Pardal. É uma agradável mistura de darwinismo social e de Schumpeter em versão Anita no Jardim Zoológico.

Como ideólogo, Passos Coelho garante assim um lugar privilegiado na elite portuguesa. Em poucos minutos, o primeiro-ministro conseguiu alargar a teoria do mexilhão, mostrando quem era o alvo da crise: a classe média. Foi ela que se atolou no meio de impostos e cortes de retribuições. E assim ela desceu ao nível do mexilhão.

Segundo Passos Coelho, a crise também não agravou as desigualdades: serviu para as "corrigir". Ou seja, a desigualdade foi alargada a muitos mais portugueses, abrindo-se um fosso cada vez mais visível entre quem tem e quem não tem. Em vez de ascensão social criou-se o fenómeno do decair social, rumo a uma sociedade de "low-cost", cada vez mais visível e onde todos lutam contra todos pela sobrevivência. Mais importante, Passos Coelho sorriu magnânimo ao dizer que os donos do país estão a desaparecer. (...)

Os liberais portugueses acantonados à volta do Governo são muito originais: com a carga fiscal brutal e o desemprego afundaram a mobilidade social. Destruíram qualquer tipo de segurança dos cidadãos. Atiraram todos para o nível do mexilhão. E ainda riem quando falam disso.»  

Fernando Sobral

9.12.14

Televisão, oferta e procura


Crónica de Diana Andringa, hoje, na Antena 1:

Em 1983, no âmbito de uma reportagem sobre refugiados, fui com dois camaradas de trabalho filmar no Japão. Paulo Rocha, então adido cultural da Embaixada Portuguesa em Tóquio, teve a gentileza de nos ir esperar ao aeroporto de Narita.

Cineasta, sabia bem como são complicados os movimentos de quem transporta dezenas de quilos de material de gravação – mais ainda numa terra estranha, de que se desconhecem não apenas a língua, mas o próprio alfabeto.

Com extraordinária solidariedade, levou-nos ao hotel e esperou, pacientemente, que recuperássemos o suficiente para nos levar a jantar. Cansados da longa viagem desde o México, não podíamos, naturalmente, recusar o convite que nos dirigira. Nessa noite contactei, pela primeira vez, com a gastronomia japonesa. Apresentada por alguém que a conhecia e apreciava, rapidamente se tornou uma das minhas favoritas. Mas, de regresso a Portugal, cada vez que o referia alguém me respondia: «Que horror, peixe cru!»

Três décadas depois, os restaurantes japoneses tornaram-se habituais entre nós e são muitos os portugueses que os frequentam.

Lembrei-me desse primeiro jantar japonês a propósito do debate que por aí vai em torno do serviço público de televisão, futebol, cultura e audiências. E de o sociólogo francês Dominique Wolton ter dito em 2000, numa entrevista na RTP2, que «a audiência não traduz o estado da procura, é um reflexo da oferta».

Wolton não pensava em comida japonesa, mas em televisão. E acrescentou: «Se um político só repete o que as pessoas dizem, trai a sua missão. Se um industrial só produz o que a procura pede, trai a sua missão. É sempre preciso preservar a lógica da oferta face à lógica da procura. A emancipação está do lado da oferta, não da procura.»

Se o sashimi e a açucarada água suja do imperialismo primeiro se estranham e depois se entranham, não se poderá dar o mesmo com a cultura? Porque é que só funciona com o futebol e a NBA?

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Corrupção e desigualdades


O texto de Sandra Monteiro em Le Monde Diplomatique (ed. portuguesa) de Dezembro:

«Crise económica, crise social. Um Orçamento de Estado para 2015 que insiste na austeridade e no empobrecimento, uma dívida astronómica e impagável em democracia, desigualdades gritantes e crescentes, um desenvolvimento adiado, a multiplicação de casos de corrupção. Só quem não compreende o quanto as sociedades são ecossistemas se espantará com a coincidência, e interligação, de todas as vertentes do colapso que estamos a viver.

O ano de 2014 vai terminar marcado por múltiplos casos do foro judicial, que farão transitar para os anos seguintes complexos processos de investigação, julgamentos e sentenças que envolvem figuras e instituições ligadas ao poder económico, financeiro e político. Os chamados "caso GES/BES", "caso dos vistos Gold" ou "caso José Sócrates", juntando-se a outros que se sucederam num passado recente, envolvem, entre outras, suspeitas ou acusações de práticas criminosas, de gestão danosa, de fraude fiscal, de branqueamento de capitais e de corrupção.

Seja qual for o desfecho dos processos, apurem eles matéria susceptível de condenações ou ilibações, anunciam-se procedimentos complexos, mais morosos do que seria desejável e com imbricamentos que tenderão a extravasar o campo estritamente judicial, como é o caso do campo mediático. Com a ajuda deste, e com alguns órgãos de comunicação social useiros e vezeiros na substituição da investigação jornalística por fugas ao segredo de justiça, assim degradando o jornalismo e corroendo a justiça, instalou-se um clima de "directos" que nada acrescentam senão ansiedade e comoção, e que disfarçam mal a (contudo compreensível) ausência de informação.

Juntemos à pressão do imediatismo ansiogénico as fortes emoções antagónicas suscitadas quer pelo combate político quer pela competição nos negócios, tudo isto numa situação de quatro anos de profunda crise económica e social e de percepção pública do quanto ela deve à corrupção e ao poder dos grupos económicos na acção política, e será fácil compreender como depressa de cavaram trincheiras onde se acantonaram posições fechadas, e como tantas opiniões e convicções se transmutaram em certezas inamovíveis, por vezes com laivos justicialistas.» 

Continuar a ler aqui.
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Lido por aí (181)

Os pobres são estatísticas



José Vítor Malheiros, no Público de hoje:

«“Quando um homem morre é uma tragédia. Quando morrem milhares, é uma estatística”. A frase é de Estaline, que a terá dito a Churchill durante uma conversa na cimeira de Teerão, em 1943. Encerra uma enorme verdade.

O movimento de protesto que está a varrer os Estados Unidos devido a uma série de homicídios injustificados de homens negros por polícias brancos é uma das muitas provas do aforismo. (...)

A verdadeira tragédia é que os negros pobres dos EUA, como Garner, só vêem as histórias contadas do seu ponto de vista quando chegam à morgue e quando alguém filma o processo que os leva lá com o seu telemóvel e o publica no YouTube. Antes disso, são não-entidades. Sem voz, sem representação política e sem visibilidade mediática. Na melhor das hipóteses, são figurantes estereotipados de histórias de polícias e de procuradores.

E isso não acontece só nos Estados Unidos.

O discurso mediático é, de forma crescente, o discurso dos poderosos e cresce o número dos sem-voz, dos marginais transformados em estatísticas.

De forma crescente, nos media, os ricos são pessoas e os pobres são estatísticas. Os poderosos são entrevistados e os pobres são tratados por grosso. Para não mencionar os casos, frequentes nas televisões, onde os “populares”, emotivos e iletrados, apenas servem de ruído de fundo às “reportagens” em “directo”, folclóricos quando não ridículos.

Este estatuto de impessoalidade que os media conferem aos pobres e necessitados justifica, insensivelmente, o tratamento como sub-humanos a que o Governo e o ministro Mota Soares os submete, perante um silêncio quase geral.

É tempo que os jornalistas recuperem o lema de “dar voz aos que não têm voz” e multipliquem aquilo que, por agora, continuam a ser histórias esporádicas de incidentes ocasionais para nos fornecer um retrato realista de toda a sociedade.» 
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8.12.14

E nem esperou pelas férias do Natal


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Quando John Lennon se foi embora



John Lennon morreu há 34 anos, baleado à porta do edifício onde morava – o Dakota Building (na imagem) –, situado numa das esquinas do Central Park de Nova Iorque. Primeiro um entre quatro, depois sozinho, «the smart Beatle» deixou uma marca que mais de três décadas estão longe de ter apagado.

Músico por excelência mas não só, activista também, ele que devolveu a medalha de Membro do Império Britânico à Rainha Isabel II, como forma de protesto pelo apoio do Reino Unido à guerra do Vietname e o envolvimento no conflito de Biafra. Já com Yoko, na década de 70, continuou a envolver-se numa série de iniciativas de luta pela paz, sobretudo e ainda por causa do Vietname. Tudo isto e o apoio explícito a organizações da extrema-esquerda, como os Panteras Negras, estiveram na origem de uma perseguição por parte do governo de Nixon, com abertura de um processo para tentativa de extradição.

«Give peace a chance» (1969) e «Power to the people» (1971), entre outras, inscrevem-se expressamente nesta linha de actuação:






E «Imagine» é... «Imagine»!

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Lido por aí (180)

Todos os dias, numa América perto de nós



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7.12.14

A imagem que se impõe

Efeméride verdadeiramente importante



Em 7 de Dezembro de 1988, às 11:41, a terra tremeu na Arménia, causando dezenas de milhares de mortos e centenas de milhares de sem abrigo.

Estive há dois anos em Gyumri, segunda cidade do país, onde a temperatura chega a atingir 45º negativos, e que foi a região mais atingida. A data é um ponto de referência permanente, quer na descrição dos edifícios entretanto restaurados, quer naqueles que ainda não o foram. Há um antes e um depois daquele terrível 7 de Dezembro.



Charles Aznavour é um ícone nacional para os arménios, não só pelo seu êxito como cantor, mas também e talvez sobretudo, pela sua acção após deste terrível sismo. Percorreu o país pouco depois, criou uma Fundação específica para o efeito, que reuniu mais de 150 milhões de dólares, e o governo doou-lhe uma casa, em Yerevan, onde funciona a referida Fundação. Os arménios não esquecem. Neste vídeo, a célebre canção «Pour toi, Arménie», interpretada por ele e por mais 88 artistas:


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Lido por aí (179)

Tributo a Mandela – há um ano



No Sábado, 7 de Dezembro de 2013, dois dias depois da morte de Nelson Mandela, num supermercado de Pretória, os clientes foram surpreendidos pelo Soweto Gospel Choir, com os cantores disfarçados de empregados. Cantaram Asimbonanga de Johnny Clegg.Vale a pena ouvir.


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