Nem Pêro de Covilhã o encontrou, mas nunca se deve perder a esperança: pode ser que seja eu a descobrir o rasto do misterioso rei que já Marco Polo citava no seu diário de viagens e que, como reza a lenda, até seria descendente de um dos três reis magos, mais concretamente de Baltasar (e não de Gaspar, nunca de Gaspar...).
Vou daqui a pouco até lá, à Abissínia, hoje Etiópia, em mais uma daquelas digressões que me lavam a alma e me ajudam a conservar alguma saúde mental. Adoro viver em Lisboa, entre outros motivos por saber que estou a 10 minutos do aeroporto, mais coisa, menos coisa.
Quando planeei esta viagem, ainda Abebe Selassie nos «troikava» e vou dedicar-lhe um pensamento (im)piedoso na terra onde os seus antepassados dominaram durante décadas e um seu tio-avô foi deposto em 1974.
Darei as notícias possíveis, mas dizem-me que Pêro de Covilhã não terá deixado como legado estruturas de internet suficientemente sólidas. Logo se verá. Mas tenho muita curiosidade de ver uma parte de África, bem a Nordeste, para mim totalmente desconhecida. E muito prazer em sair deste país e da Europa durante alguns dias.
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