Uns dizem que morreu em 10 de Outubro de 1963, muitos mais que foi no dia seguinte, poucas horas antes do seu grande amigo Jean Cocteau. Seja como for, aquilo que não parece real é que 50 anos tenham passado entretanto!
Piaf colou-se para sempre à «pele» da minha geração, como tantos outros cantores sobretudo franceses, quando este país era quase tão sombrio como os vestidos pretos que ela nunca largou. Mas acrescento uma nota pessoal: acabada de regressar de Portugal, onde tinha vivido a primeira parte da crise académica de 1962, eu vi-a e ouvi-a, em Lovaina, no mesmo dia (vim a sabê-lo algumas horas mais tarde) em que 1.500 estudantes foram presos na Cantina da Cidade Universitária de Lisboa. «L'hymne à l'amour» ficou para sempre associado, em mim, ao Dia do Estudante.
Mas há tantas, tantas outras recordações que não passam:
A mais terrível, na minha opinião:
P.S. - Site de homenagem a Piaf, criado neste 50º aniversário da sua morte.
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