7.10.17

Casablanca



Já estou em Lisboa, mas antes de aterrar completamente «mantenho-me» ainda em Marrocos.

Casablanca vive no nosso imaginário inseparável de Humphrey Bogart e de Ingrid Bergman, embora eles nunca lá tenham posto os pés pelo menos para serem filmados. É uma cidade feia e suja, mas sem dúvida que merece uma paragem para se visitar, demoradamente, a magnífica Mesquita Hassan II, inaugurada em 1993 – a segunda maior do mundo depois da de Meca. Tirei dezenas de fotografias, ficam aqui algumas. 






 .

6.10.17

Volubilis



Volubilis foi uma importante cidade romana de Marrocos, com 42 hectares, completamente arrasada pelo «nosso» terramoto de 1755 (chegou aqui e a vários outros locais por que passei). Se grande parte ainda se encontra enterrada, outra está já reconstruída pelos franceses e foi declarada Património da Humanidade pela UNESCO em 1997. Foi por lá que comecei o dia de hoje. E valeu a pena.
(Já estou em Rabat, amanhã será Casablanca… e o regresso.) 




-

5.10.17

Fez



Hoje foi dia de andar por Fez, com uns simpáticos 38º, começando pela parte nova de onde destaco as belas janelas do bairro judeu. Seguiu-se, durante umas três horas, a peregrinação pela Medina de El Bali, a parte velha da cidade. Dizem—me que tem 9.400 ruas e becos (e quem sou eu para duvidar..), num percurso absolutamente labiríntico. Felizmente que burros já não podem circular ou a aventura, única mas incontornável, teria sido ainda maior. Vê-se de tudo, desde uma bela madrassa a uma mesquita e vende--se este mundo e o outro, em lojas ou na rua, onde o colorido não falta. 







.

4.10.17

Marrocos – Pegadas portuguesas

.

Ontem andei por Essaquira (ex-Mogador Portuguesa) e vi alguns vestígios dos nossos antepassados, mais ou menos escondidos e em muito mau estado.

Não foi o caso hoje, em EL JADIDA (ex-MAZAGÃO), o último local que abandonámos (e arrasámos), em Marrocos, por vota de 1770, a mando do Marquês de Pombal. Notável é uma grande cisterna (de 1514) que resistiu porque só foi descoberta mais tarde pelos franceses. Mas há muito mais que recorda as características do bairro: escudo português, nomes de ruas, de cafés, etc., etc. 





.

3.10.17

Em Marrocos, algures à beira de uma estrada



Vacas voadoras não há por aqui, mas vi hoje cabras a treparem a árvores para se alimentarem.

(Qualquer comparação com factos políticos recentes é puramente involuntária...)
.

2.10.17

Marraquexe (3)



Minarete da Mesquita da Koutubia – o ex-libris da cidade.
Teria muito mais a mostrar de Marrarquexe, tempo é que não tenho. A noite será curta, amanhã muito cedo rumo a outras paragens.



 .

Marraquexe (2)

,

Ruas e ruas assim. Com multidões de turistas e de vendedores de bugigangas demasiado pegajosos para meu gosto. Mas não se pode ter tudo. 



Marraquexe (1) – Um outro mundo aí ao virar da esquina



Palácio Bahia (1894) – Claustros, salões, tecto pintados à mão, quatro casas para as mulheres legítimas e um número indefinido para as concubinas, etc, etc.






 .

1.10.17

Dia de eleições, mas…



Já votei e vou daqui a pouco dar uma vista de olhos a Marrocos. A partir de Marraquexe, saberei esta noite as «gordas» dos resultados das autárquicas. Não há-de ser nada, vai tudo correr bem, o povo é sereno. 
.