6 de Agosto de 1966 foi um dia importante para quem vivia nas duas margens do Tejo: acabava a dependência dos nevoeiros que impediam, tantas vezes, que os cacilheiros navegassem e, sobretudo, as longas filas de espera quando era preciso embarcar também um automóvel.
Mas é óbvio que não se escapou a mais um discurso do inefável Américo Tomás:
Mas é óbvio que não se escapou a mais um discurso do inefável Américo Tomás:
Antes do início das cerimónias da inauguração, ao ver o seu nome num dos pilares, Salazar perguntou: «As letras estão fundidas no bronze ou simplesmente aparafusadas? É que, se estão fundidas no bloco de bronze, vão dar muito trabalho a arrancar.»
Já não estava cá para ver que foi assim, em 1974:
40 e muitos anos depois, discute-se se pode ser atravessada a pé ou só a correr. Surrealismo também é isto.
4 comments:
Mas será simples:faz-se uma manifestação em ritmo de maratona!
Aquela ponte é linda, mesmo que torne a mudar de nome, nunca vai envergonhar o Tejo!
Como eu te admirava Ponte,em 1967, quando ao anoitecer as tuas luzes se acendiam e eu te olhava por entre as grades de uma cela da cadeia do Forte de Caxias, ponte eras o meu único espectáculo, e os pides, escarnecendo, diziam, que quando fôssemos para o poder os penduraríamos os nos teus candeeiros. Mas da Revolução só tomaste o nome...
Obrigada pelo seu comentário, Joaquim MM
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