14.2.20

Eternidade Assistida



Em tempos da troika, os filhos de muitos de nós foram fortemente abalados e, ou emigraram, ou regressaram a casa dos pais ou receberam algum apoio financeiro vindo das reformas, mesmo reduzidas, que aqueles recebiam.

Num almoço de um pequeno grupo de afectados em que eu estava presente, alguém teve uma ideia genial: porque não recorrer a uma empresa que congelasse o pai ou a mãe quando estivessem mesmo, mesmo, a acabar a vida? As reformas continuariam a ser pagas na mais estrita das legalidades e isto manter-se-ia, pelo menos, até ao fim da crise. Depois… logo se veria

Um pouco de humor negro por dia, nem sabe o bem que lhe fazia.
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