...é o título do Editorial do El País de hoje.
Subtítulo: «La cumbre de Lisboa se adorna con grandes palabras. Pero tropieza en todo lo demás»
Subtítulo: «La cumbre de Lisboa se adorna con grandes palabras. Pero tropieza en todo lo demás»
De um modo geral, os ecos da Cimeira UE/África na imprensa estrangeira estão longe do tom triunfalista com que os nossos meios de comunicação nos brindaram.
O El País fica como exemplo.
«La cumbre Europa-África ha terminado como suelen hacerlo estos acontecimientos, con grandes palabras y poca sustancia, algo inevitable cuando, como es el caso, los interlocutores - el mayor bloque comercial del mundo y el continente más pobre - no se han visto juntos las caras durante siete años. (...)
El otro debe de la reunión convocada por Portugal (...) está en su incapacidad para llevar a lo más alto de la agenda dos de las crisis más brutales y olvidadas, Zimbabue y Darfur, y a sus respectivos directores de orquesta.»
Um outro exemplo, no Le Monde:
«Personne ne peut jurer que ce sommet Union européenne - Afrique méritera le qualificatif d'"historique" proclamé lors de sa clôture. Aucune des crises du moment n'aura connu d'avancée dans son règlement pendant ces deux jours de rencontre.»
6 comments:
Como poderá ver no meu post sobre o assunto, intitulado "Bom esforço!", Vital Moreira acha que toda essa gente é sectária, preconceituosa e que portanto, também a amiga Joana Lopes vai pelo mesmo caminho...
Abraço.
Como poderá ver no meu post sobre o assunto, intitulado "Bom esforço!", Vital Moreira acha que toda essa gente é sectária, preconceituosa e que portanto, também a amiga Joana Lopes vai pelo mesmo caminho...
Abraço.
O Vital Moreira tornou-se mais papista que o papa - ou seja mais socrático que o sócrates...
Acho que o fracasso da Conferência não resulta da permanência, depois dela, de problemas como o Darfur ou o Zimbawe.
Só mentes simplistas pensam que problemas desse tipo se resolvem chamando os faltosos à Europa e dando-lhes reprimendas em público.
O problema é outro.
Há países onde, felizmente, o jornalismo é menos permeável ao marketing e publicidade dos políticos, por muito modernos que eles sejam. Antigamente chamava-se a isso resistir à propaganda ou, noutros casos, à agit-prop
Fernando, Não se trata de reprimendas. Também acho que os problemas são muitos outros.
Ana Cristina: Bemvinda a este blogue - tenho também andado pelo seu.
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