N. B. - Já tinha escrito este texto, quando li, no Público de hoje (28/5), um artigo sobre o mesmo tema.
Vi que vai realizar-se em Lisboa um colóquio sobre «A Busca da Felicidade», o que me fez pensar no Butão.
A ideia não é nova, mas voltou a ser lembrada recentemente por alguma imprensa. No reino do Butão, mede-se a Felicidade Nacional Bruta (e a Felicidade Interna Bruta), em vez dos nossos correspondentes «Produtos».
O conceito foi introduzido pelo rei Jigme Singye Wangchuck, em 1972, para concretizar o propósito de construir uma economia baseada nos valores espirituais do budismo. Parte de um pressuposto: se o desenvolvimento das sociedades resulta da complementaridade entre progresso material e espiritual, há que promover ambos e não faz sentido medir só o primeiro.
A teoria assenta em quatro pilares:
* desenvolvimento sócio-económico justo e estável;
* preservação do meio ambiente;
* conservação e promoção da cultura e dos valores tradicionais;
Nada fácil de manter num mundo global consumista.
Por exemplo: fazem-se agora os primeiros balanços do impacto da entrada da televisão no país, que só aconteceu em 1999. A este propósito, o Ministro da Informação e Comunicação disse recentemente à Reuters:
«O que me está a perguntar é o seguinte:”A televisão torna as pessoas mais ou menos felizes?” – Aumenta as expectativas e, por isso, talvez as torne mais infelizes».
Mas ela lá está. E a Internet também. Terão que ver se há Felicidade Interna Bruta que lhes resista.
P.S. – Será que o Manuel Pinho lá do sítio tem o título de Ministro da Felicidade? Fazia sentido – e era tão bonito!
* boa governação.
Nada fácil de manter num mundo global consumista.
Por exemplo: fazem-se agora os primeiros balanços do impacto da entrada da televisão no país, que só aconteceu em 1999. A este propósito, o Ministro da Informação e Comunicação disse recentemente à Reuters:
«O que me está a perguntar é o seguinte:”A televisão torna as pessoas mais ou menos felizes?” – Aumenta as expectativas e, por isso, talvez as torne mais infelizes».
Mas ela lá está. E a Internet também. Terão que ver se há Felicidade Interna Bruta que lhes resista.
P.S. – Será que o Manuel Pinho lá do sítio tem o título de Ministro da Felicidade? Fazia sentido – e era tão bonito!
4 comments:
:)
muito bom post!
Obrigada, mc.
Querida Joana
Aterrei no teu Blog
Como companheira de viajem à Terra da Felicidade, gostava que eles nos mandassem um pouco disso pelo correio, pois desde que chegámos só oiço lamentos e vejo gente trombuda!
Foi uma viagem deliciosa com pessoas tão simples e, no entanto, felizes.
muito obrigada pela tua óptima companhia
Qual o nosso próximo destino?!?!?
Grande beijo
Maria João Trindade
João?!!! Mas eu escrevi isto há dois anos!!! Tenho fotos para mandar, sobretudo as últimas (de entrada e saída para aviões)
Enorme beijo
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