Os jornais espanhóis acabam de divulgar a posição da Conferência Episcopal sobre as eleições gerais de Março de 2008. Em Nota à Imprensa, os bispos tomam claramente posição contra o PSOE (embora sem o nomear).
Desaconselham, entre outras coisas, o voto em quem defenda o aborto e os casamentos gay, o diálogo com terroristas (leia-se ETA) e a Educação para a Cidadania como foi legislada (leia-se laicidade).
O texto integral do documento é claro e elucidativo. Chamo especialmente a atenção para os pontos 6, 7 e 8.
A seguir com muita atenção.
(*) O PSOE já reagiu fazendo notar que toda a gente já negociou com a ETA, tendo mesmo Aznar utilizado um bispo como intermediário.
Afirma também que «cualquier organización tiene derecho a expresar sus preferencias políticas», pelo que «si los obispos quieren apoyar al PP, están en su derecho de hacerl».
E conclui que «Es evidente que los obispos que han firmado ese comunicado no creen en esa sociedad. Por eso están tan lejos de la sociedad española de hoy».
Vai ser uma campanha muito dura. A partir de hoje, as relações entre o episcopado e o governo espanhóis ficaram mais extremadas e isso vai sentir-se na rua. Qual será o reflexo nas urnas, é cedo para se saber.
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