Foi longa a jornada para vir de Lisboa a Auckland, mas os efeitos já passaram, jet lag incluído. Depois de umas horas naquela que é a segunda cidade da Nova Zelândia, e da qual não guardo grande entusiasmo, esperava-me um enorme barco, com uma série de rituais para embarque, por motivos de segurança e não só.
Primeira noite muito curta, Tauranga esperava-nos bem cedo para uma longa visita a Rotorua, onde vive a maior população Maori do país. Perseguidos por colonizadores vários durante séculos, os Maoris são hoje especialmente acarinhados pelo governo, dispondo de uma série de privilégios e incentivos, que outros não têm. Pensa-se actualmente que os primeiros exploradores, vindos provavelmente da Polinésia, terão chegado há 700-1200 anos. No Triângulo da Polinésia, os povos têm línguas, culturas e crenças similares e há um sem número de histórias sobre viagens e trocas comerciais dos Maoris nesta área.
Que vi em Rotorua? Carneiros, sem dúvida, de todos os tamanhos e feitios. Mas, sobretudo, os géiseres de Te Puia, uns planos e outros verticais, absolutamente extraordinários! (Quem passar por lá fica dispensado de se deslocar à Islândia para ver «miniaturas»…)
Kiwis? Sem dúvida. Se conhecemos sobretudo o fruto, há também o pássaro e as pessoas: o termo é usado, mais ou menos pejorativamente, para classificar certos tipos de neozelandeses, sobretudo emigrantes.
Algumas belas casa, grande e magníficas árvores!
Impressões gerais? Ainda é cedo. Tenho algumas, mas com muitas interrogações. Parece-me que os neozelandeses, e estrangeiros emigrantes, que já ouvi, se consideram «bons e puros», num país onde tudo corre mais ou menos na perfeição e «um outro mundo é possível». Uma espécie de Dinamarca do Sul. Será? Como joga isto com uma alta taxa de suicídios na adolescência em certas cidades? Vida fácil mas chata? Voltarei ao tema, certamente.
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