Claro que o trânsito é caótico em Hanoi, cidade onde vivem mais de três milhões de pessoas (na China seria uma pequena vila...), habitada pelo menos desde 3.000 anos a.c. História acidentada. Recuando apenas até ao séc. XIX, sabe-se que foi ocupada pelos franceses em 1873, dominada pelos japoneses entre 1940 e 1945, reocupada pelos franceses um ano mais tarde. Depois de uma guerra pela independência que durou nove anos, tornou-se capital do Vietname do Norte em 1954 e de todo o país em 1976. Apesar de todas as evoluções dos últimos tempos, garantem-me que mantém ainda um característico «old fashion charme». Sei que verei templos, mausoléus e pagodes. Passearei pela tal parte da velha da cidade e assistirei a um espectáculo com marionetas de água (?...).
Em jeito de preparação para o dia seguinte em que darei um longo passeio na Baía de Halong, cheia de ilhas e de grutas. (Quem já andou pelo rio Guilin, na China, reconhecerá facilmente o desenho das montanhas.) Almoçarei num barco, sabendo que, para o bem ou para o mal, não haverá por ali nada parecido com agentes da ASAE.
Entretanto, já terão passado quatro dias desde a saída de Lisboa. A blogosfera parecerá um pouco fantasmagórica, nem sei como imaginarei o Twitter.
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