22.9.08

César das Neves x 2

À 2ª feira, no DN, é fatal como o destino. César das Neves, uma vez mais com aquela clarividência que o caracteriza:

«A mais bela criatura de Deus é a liberdade humana, e é essa que gera mais problemas. Deus criou a liberdade da forma mais radical, recuando para deixar outros fazer. Se a liberdade humana avançar para Deus consegue realizar obras espantosas. Menos perfeitas que as que Deus faria sozinho, mas muito mais valiosas por serem feitas por quem não é capaz. (...)
Não é extraordinário que Deus tenha feito o universo e depois essa obra se ponha a comentar o que Ele fez e o que ela é?»


E nós, feitos parvos e estúpidos, a tentarmos entender para onde vamos e a ousarmos comentar umas coisas...



Mas adiante, porque amanhã é que é.
Lá estarei, nem que chovam picaretas.

7 comments:

Cristina Gomes da Silva disse...

Ainda vamos descobrir que, secretamente, JCN alimenta a convicção profunda de que Deus é ele, encarnado, claro.
Boa semana

Joana Lopes disse...

Provavelmente, Cristina.
Mas quero vê-lo a vivo e a cores para ter a certeza de que existe: só na TV e nos jornais pode ser truque tecnológico.

Abraço

Anónimo disse...

Contem comigo. Que faltar ao JCN nunca poderia, ainda que, no uso da liberdade que o deus dele me facultou, quisessse. Estaria para além da minha capacidade essa resistência a tal tentação.

Joana Lopes disse...

Então lá te encontrarei... Que isto de missas ainda me lembra umas coisas.

João do Lodeiro disse...

Espero que tenha valido a pena a ida. Adorava saber as razões que estes deuses apontam para a crise política na Europa que eles anunciam. Apesar de endeusados, não creio que sejam capazes de tocar com o dedo na ferida... vd natura.

Joana Lopes disse...

O tema era economia e, portanto, não deu para esclarecer estas questões mais ou menos teológicas...

João do Lodeiro disse...

o cartaz do circo também falava em política na Europa, não era? Ou se calhar já nem ler sei. Mas não espanta que só se tenha falado das consequências, esquecendo as causas... É típico no mundo em que vivemos e, em Portugal, então, nem se fala!