5.10.09

A felicidade de Laurinda












A propósito da recente publicação de um livro de Laurinda Alves (que, vergonha das vergonhas, me passou completamente ao lado), Pedro Mexia lembra-nos algumas facetas da autora e do seu percurso.

«Se há quem veja o copo sempre meio cheio, Laurinda vê sempre o copo a transbordar, com água pelos bordos, tão cheio que é preciso dar o proverbial beijinho para que não se derrame. E ela dá. Não conheço outra pessoa que conviva com homens que operam guindastes e que frequente taxistas, como ela conta nestas croniquetas, e que não encontre uma imprecação, uma bílis que seja, uma tirada racista ou um insulto misógeno. Quando Laurinda anda de táxi, os taxistas não querem um Salazar a cada esquina mas um Dalai-Lama a cada esquina. (…)
Desde o tempo da revista Xis, uma publicação que fazia a Vida Soviética parecer uma bíblia de pessimismo, que Laurinda Alves é a pessoa mais feliz de Portugal, e insiste em comunicar isso a todos. Ela é como aquelas enfermeiras que acordam um doente para perguntar se tomou o comprimido para dormir.»

E mais não digo mas cliquem na foto ali em cima e lerão o texto na íntegra.
E viva a República, claro!

(Revista LER de Outubro, p.17. Aproveito para dizer que a revista está cada vez melhor e que este último número é absolutamente excepcional.)

1 comments:

Anónimo disse...

uma excelente prenda de Natal