Fui hoje à livraria Byblos e não penso voltar. Achei-a desconfortável e inútil.
Desconfortável não por ser grande (quem não se sente bem numa Barnes & Noble?), mas porque se parece mais com um hipermercado do que com uma biblioteca. E isso é mau sinal.
Inútil porque diz que tem tudo como o Amazon, com o inconveniente de não ser virtual, de ter muitas coisas a mais e de lhe faltar uma imensidade de outras. Procurei 4-livros-4, portugueses, relativamente importantes, publicados nos últimos dois anos, e não os encontrei – nem no sistema, nem pelos dedos de um empregado que, no entanto, confirmou que todos se encontravam disponíveis nas respectivas editoras.
Percorri vagamente a secção de música, que me pareceu paupérrima, mesmo na chamada ligeira. Francesa? Menos de trinta discos, mas quatro eram da Carla Bruni. Comentários para quê.
À hora do almoço, com o Amoreiras cheio de gente, a Byblos tinha meia dúzia de clientes. O primeiro andar não cheirava a livros, mas sim à feijoada que era servida na cafetaria.
Enfim, tive saudades do «aconchego» das FNAC’s e, coisa que nunca me acontece, saí de uma livraria sem trazer nada. Minto: comprei o Público e a Visão – com direito a saco de plástico.
Desconfortável não por ser grande (quem não se sente bem numa Barnes & Noble?), mas porque se parece mais com um hipermercado do que com uma biblioteca. E isso é mau sinal.
Inútil porque diz que tem tudo como o Amazon, com o inconveniente de não ser virtual, de ter muitas coisas a mais e de lhe faltar uma imensidade de outras. Procurei 4-livros-4, portugueses, relativamente importantes, publicados nos últimos dois anos, e não os encontrei – nem no sistema, nem pelos dedos de um empregado que, no entanto, confirmou que todos se encontravam disponíveis nas respectivas editoras.
Percorri vagamente a secção de música, que me pareceu paupérrima, mesmo na chamada ligeira. Francesa? Menos de trinta discos, mas quatro eram da Carla Bruni. Comentários para quê.
À hora do almoço, com o Amoreiras cheio de gente, a Byblos tinha meia dúzia de clientes. O primeiro andar não cheirava a livros, mas sim à feijoada que era servida na cafetaria.
Enfim, tive saudades do «aconchego» das FNAC’s e, coisa que nunca me acontece, saí de uma livraria sem trazer nada. Minto: comprei o Público e a Visão – com direito a saco de plástico.
4 comments:
.... a Biblos ainda não conheço, mas o armazém Fnac não recomendo, assim como outros iguais... são para mim lugares, onde nem a cadeia de montagem funciona, mão de obra barata , indisponível, incapaz de situar um livro.... gente jovem , como nas lojas dos hamburgues, tostão e meio e toca a andar... Música francesa , ao que diz, sobre a Biblos, talvez se encontre mais, pouco mais... relativamente ao que se vai fazendo em França....
São espaços feios, só mesmo sair de lá a correr com o que se quer na mão.... Cuidado apanham-se piolhos e outras doenças nas orelhas.... jrdmr
jrdmr, se não conheces a byblos, ja deu para perceber que estiveste de algum modo ligado aos bastidores do mundo livreiro...
Ou muito me engano ou esta rapidamente se tornará numa livraria virtual, mundo já fracassado anteriormente, e do qual nunca deveria ter saído.
A mão de obra dita barata, na Byblos tende a ficar cada vez mais baratinha, os acordos iniciais, aparentando ser honestos, têm sido tudo menos isso, no rush da inauguração deu-se o litro fizeram-se horas a fio, sem folgas, até ao cumulo de se passarem mais de 24h a bulir em prol da camisola, no fim, uma mega reuinião para anunciar que se iria receber como bonus um salario extra... pois sim, como se fosse uma grande coisa, contas bem feitas à luz da lei muitos teriam que receber mais que isso.
Nada mudo neste mundou, pelo contrario, temos agora mais uma entidade a explorar mais uns quantos.
Para mim chega de Byblos, se do salario nunca se viram sombras do acordado subsidio de turno, nem dos domingos a dobrar, na conta este mes cai o salario base com os devidos descontos, sem alimentação... então o que aquela Dra. contratada para fazer as entrevistas de selecção comunicou como sendo o salario era o quê mesmo?
Nem de perto!
É triste concluir que se paga a renda de casa, o resto das contas que se lixem, e vive-se alegremente do ar o resto do mes, inchado de sorrisos dizendo, sou foncionário da Byblos... RMF
RMF, só posso sentir solidariedade. Veja se se livra da Byblos... se for possível, é claro.
Vocês caladinhos são uns poetas!
Enviar um comentário