Os ânimos agitaram-se porque o Público dá hoje a conhecer a existência de um site onde foi lançada uma petição para que a actual Ponte 25 de Abril retome o seu nome original. O site, agora mais requintado, conheço-o há muito porque por lá tenho encontrado material precioso para ilustrar muitos posts.
Quanto à petição, recordo que, ao visitar as obras finais da ponte, nas vésperas da sua inauguração, Salazar perguntou:
«As letras estão fundidas no bronze ou simplesmente aparafusadas? É que, se estão fundidas no bloco de bronze, vão dar muito trabalho a arrancar.» (*)
Respeitem, pelo menos, a clarividência do mestre! É o mínimo... E contentem-se com as séries da SIC.
Ou será que têm saudades da voz do outro? Oiçam-no então.
(*) Franco Nogueira, Salazar, Vol VI, p.200.
Quanto à petição, recordo que, ao visitar as obras finais da ponte, nas vésperas da sua inauguração, Salazar perguntou:
«As letras estão fundidas no bronze ou simplesmente aparafusadas? É que, se estão fundidas no bloco de bronze, vão dar muito trabalho a arrancar.» (*)
Respeitem, pelo menos, a clarividência do mestre! É o mínimo... E contentem-se com as séries da SIC.
Ou será que têm saudades da voz do outro? Oiçam-no então.
(*) Franco Nogueira, Salazar, Vol VI, p.200.
2 comments:
O meu avô contava-me essa história :)
Nenhum António Ferro apoiaria uma falta de bom gosto, como repôr o nome do botas aquela maravilhosa obra pública.
Aliás, só a precipitação da euforia do 25 de Abril, é que levou à falta de imaginação atribuir aquela data à ponte. Foi uma ideia popularucha, e quadrada, com tantos nomes à escolha.
Mas devido à elegância da obra, qualquer trapinho lhe fica bem, agora até uma grade anti-suicídio lhe foi aplicada e não destoa.
Mas a história dos povos tambem é escrita com estes nomes!
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