Como seria de esperar, o primeiro embate entre os dois, esta manhã na AR, não foi meigo nem inócuo. O essencial pode ser lido aqui.
JPP atacou com dureza? Certamente, mas foi absolutamente correcto. Não se referiu a inglês técnico nem a projectos de casas em Rapoula. Sócrates respondeu-lhe assim: «Falar de humildade ao senhor deputado talvez seja um pouco excessivo. Uma vez revolucionário, revolucionário toda a vida. De defensor da classe operária, passou a defensor da classe política» - frase absolutamente despropositada, obviamente estudada em casa e que sairia qualquer que fosse o assunto em discussão.
Hoje, desapareceu definitivamente o secretário-geral ameno da campanha eleitoral, regressou o primeiro-ministro agressivo, com um permanente e insuportável sorriso jocoso para tudo e para todos. Mais do mesmo - mas o cenário é outro.
P.S. - A ler.
4 comments:
Se não morrermos sem ver o TGV a atravessar o Tejo, já nos podemos sentir felizes.
É o ponto mais importante do programa deste governo.
Alguem pagará!
A propósito da arrogância socrática, trancrevo um "mail" que recebi hoje, decorado com o busto de Marcus Tullius a quem o texto também é atribuído (embora pessoalmente eu tenha dúvidas se não será antes da autoria de Henrique Medina Carreira...):
“O Orçamento Nacional deve ser equilibrado. As Dívidas Públicas devem ser reduzidas, a arrogância das autoridades deve ser moderada e controlada. Os pagamentos a governos devem ser reduzidos, se a Nação não quiser ir à falência. As pessoas devem novamente aprender a trabalhar, em vez de viver por conta pública”. – Marcus Rullius, Roma, 55 a.C.
A prepotencia, o tal sorriso jocoso, o culto da imagem, a forma tentacular como como monta a sua cadeia de comando, tudo isto, são características típicas de alguém com personalidade ditaturial.
E o que mais me espanta é que o Povo Português continue a votar em alguém tão perigoso.
ai mas que lindo post sr pacheco pereira que mete o edgar allan poe e tudo ai ai.: Pois pois , o pior é se .
http://bit.ly/8Y945a
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