14.8.10

De pequenas histórias que ficam para a História


«O meu primeiro emprego, entre 1959 e 1963, em plena ditadura salazarista, foi o de “locutor da rádio”. Uma das coisas que tinha de fazer era um “programa de discos pedidos” às sextas-feiras, em que os ouvintes telefonavam das 21h00 às 21h30, eu gravava os telefonemas e o programa era transmitido depois, com os telefonemas e as respectivas músicas. Eu arranjei um truque: em vez de atender os telefonemas dos ouvintes, arriscando-me a só me pedirem porcarias, era eu que telefonava aos meus amigos, indicava-lhes a música que eles deviam pedir, e assim compunha programas inteiros com músicas de resistência e contestação de todo o mundo…»

Dois exemplos:





Pescado aqui.
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