12.9.11

Realidades que ignoramos


Ainda bem que vi Taskhent antes de tirar Samarcanda do meu imaginário e de pisar esta cidade única, citada por Heródoto, que encantou Alexandre Magno que a conquistou como muitos outros e que tem uma posição chave na Rota da Seda porque fica numa encruzilhada de estradas da China, Índia e Pérsia.

Todos os adjectivos são poucos para qualificar o que se vê, deixo algumas fotografias, mas, enquanto percorro tudo isto, pergunto-me por quanto tempo permanecerá esta Ásia Central ausente das nossas vidas. Olhando apenas para este país e para os que o rodeiam – Cazaquistão, Quirguistão, Tajiquistão, Turcomenistão e Afeganitão. –, e com a excepção do último pelas piores razões, quem nos fala da vida de muitos milhões de pessoas nestas nações com culturas absolutamente excepcionais e que, quase todas, estão a renascer nas suas novas independências de apenas vinte anos? Que estão a emergir, apesar de todas as vicissitudes e de muitos problemas?

Com o centro do mundo a deslocar-se para Oriente, julgo que poderemos vir a ter grandes surpresas, talvez mais cedo do que imaginamos. Boas? Más?


Samarcanda:



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