Com um imperdoável dia de atraso, não quero deixar de assinalar que a «minha» escritora portguesa mais do que preferida, que conheci como Fátima Bívar bem antes de tudo o que veio a celebrizá-la, chegou ontem aos 80.
Maria de Fátima de Bívar Velho da Costa nasceu em 26 de Junho de 1938. Andámos por aí, na noite de Lisboa, em grupos improváveis que já se foram esvaziando pelas leis da vida – e do fim da mesma.
Se foi sobretudo a sua colaboração nas célebres Novas Cartas Portuguesas, que escreveu a seis mãos com Isabel Barreno e Teresa Horta e que a trouxeram, com estrondo, para a ribalta da perseguição da PIDE e dos tribunais, ela é para mim, antes de mais e acima de tudo, a grande autora de Maina Mendes (1969) que li de um trago e já reli nem sei quantas vezes. Muitos outros livros vieram, talvez com destaque para Missa in Albis (1988).
Parabéns, Fátima!
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