De Alberto Gonçalves, no DN de hoje:
«Não tarda, a politização dos petizes exigirá submetê-los a leituras da Constituição após os 36 meses de vida, à contemplação obrigatória do Canal Parlamento após os dezoito e à inscrição dos fetos em organizações de carácter interventivo e social até aos seis. O parto poderia decorrer nas sedes concelhias dos partidos, aliás uma resposta definitiva ao sumiço das maternidades.
Assim, e só assim, o país estará apto a produzir gerações jovens conscientes e esclarecidos, que se levam completamente a sério, dizem "atempadamente" sem um pingo de ironia e tendem a lamuriar-se junto dos crescidos com interessante insistência. Face a isto, apenas não se percebe a razão do corrente barulho em volta de crianças desaparecidas, maltratadas ou retiradas à força dos pais biológicos e adoptivos. O futuro que o professor Cavaco promete às crianças restantes não é mais radioso».
«Não tarda, a politização dos petizes exigirá submetê-los a leituras da Constituição após os 36 meses de vida, à contemplação obrigatória do Canal Parlamento após os dezoito e à inscrição dos fetos em organizações de carácter interventivo e social até aos seis. O parto poderia decorrer nas sedes concelhias dos partidos, aliás uma resposta definitiva ao sumiço das maternidades.
Assim, e só assim, o país estará apto a produzir gerações jovens conscientes e esclarecidos, que se levam completamente a sério, dizem "atempadamente" sem um pingo de ironia e tendem a lamuriar-se junto dos crescidos com interessante insistência. Face a isto, apenas não se percebe a razão do corrente barulho em volta de crianças desaparecidas, maltratadas ou retiradas à força dos pais biológicos e adoptivos. O futuro que o professor Cavaco promete às crianças restantes não é mais radioso».
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