11.5.08

A paciência e a prosa

Ao Domingo de manhã, uma das primeiras coisas que faço quando abro o computador é procurar a crónica de Nuno Brederode Santos no DN. Atavismos de quem admira a prosa e é amiga do autor.

A inveja que tenho de quem pensa e escreve assim:

«Agora sozinho em casa, tenho o mundo a meus pés. E sei bem quanto este poder absoluto é capaz de corromper: em regra, ele induz uma enorme sonolência, que me embrulha nesse imenso durante que é o interim do berço à cova. Hoje, como tantas vezes, é o caso. Eu bem queria escapar ao que os media consagram, mas o seu cerco é um abraço de jibóia: para escrever, não posso sair, e, não saindo, sou escravo deles.»

1 comments:

Anónimo disse...

Muito bom, de facto.