...no mínimo, a entrevista de Judite de Sousa a Dias Loureiro, ontem na RTP1.
Antes de mais, registe-se a flagrante diferença, em termos de agressividade (neste caso, de falta dela), com que o convidado foi tratado, se nos lembrarmos do tom em que a ministra da Educação foi interpelada na noite anterior – cada um tem as amizades que escolhe (e talvez também que merece), mas com a obrigação de as deixar à porta do local de trabalho.
Quanto à prestação de Dias Loureiro, foi, de facto, patética:
«Dias Loureiro, trémulo e escandalosamente assustadiço, brindou os ouvintes com uma máscara (já muito conhecida) de ignorância em todos os assuntos que lhe diziam respeito, perante a deferência piegas da sua colega Judite de Sousa. Foi patético seguir a excelência do método loureiriano de administração de empresas, onde ninguém entendeu o que ele por lá fazia senão que tinha encontros espapaçados (e a sós) com o inefável Oliveira e Costa - "brilhante, muito inteligente, um trabalhador incansável", ainda segundo a propaganda do amigo e conselheiro de Cavaco Silva – e que num qualquer tempo assinava as contas da mercearia (o singular BPN)».
Ainda a procissão vai no adro e leva muitos andores, bispos ricamente paramentados e adultos vestidos de anjinhos. Espera-se que não recolha à igreja antes de fazer o percurso obrigatório.
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