21.3.09

It's a long way to Indochina



















A ideia de contar viagens em blogues funciona sempre mais ou menos mal e resulta em meia dúzia de recados, ilustrados com fotos descarregadas à pressa. Quando se está do outro lado do mundo, tudo parece estranho até a blogosfera, há sempre muito pouco tempo livre, um minuto de internet custa por vezes os olhos da cara e as prosas ficam esquisitas sem caracteres portugueses. E se o destino é um dos doze países onde a internet é censurada...

Assim, desta vez, «conto» a viagem antes de partir. Quando lá estiver, confirmo ou desminto... Dento de duas semanas, passarei 24 horas (estou a ser muuuito optimista...) em três aviões e quatro aeroportos – o que não me incomoda absolutamente nada. A Portela terá certamente obras em curso, em Frankfurt conheço as passadeiras e os elevadores quase como os meus pés. Passarei algum tempo em Bangkok, mas nem terei tampo para ir lá fora provar uns gafanhotos, e chegarei finalmente a Hanoi – Vietname, portanto, o 53º país dos meus circuitos turísticos (escalas em aeroportos não incluídas), 5º asiático depois de China, Japão, Índia e Nepal.

As expectativas são grandes e a primeira e excelente notícia é que o meu hotel fica no centro da parte antiga, numa das 36 ruas do Bairro Francês. A primeira saída será num destes simpáticos triciclos, uma das melhores maneiras para conhecer a cidade – dizem-me e eu acredito por experiência semelhante que tive em Pequim. Entre outras coisas verei o lago Hoan Kiem (ou lago da Espada), verdadeiro centro da cidade para os seus habitantes, carregado de história e de lendas.

Leio que Hanoi é uma cidade lidíssima e acredito. Amanhã vou tentar explicar porquê.

Música folclórica tradicional
(Hue & Em por Hurang Lan)







4 comments:

Paulo Topa disse...

A inveja é uma coisa muito feia que por vezes aparece sem eu saber porquê :).

Anónimo disse...

Quando a Joana Lopes voltar é que vocês vão ver como o PCP desaparece do mapa eleitoral. Vai chegar com inelutáveis provas dos planos diabólicos do comunismo internacional. E, se dúvidas restarem, vai logo aparecer aí um professor doutor de Coimbra, por amor de deus, a corroborar tudo com um comentário certeiro sobre o genocídio vietnamita e aquela foto de sobrolho franzido que põe em tudo o que é avatar. Volte depressa Joana Lopes, e traga os elementos que nos faltam para termos uma democracia moderna!

Joana Lopes disse...

Acredite que não tinha intenção de ser sádica, Paulo...

Anónimo disse...

Acredito que não, minha amiga, mas foi. Que ódio, grrrrrrrr ;-)