Será celebrado dentro de alguns dias o 20º aniversário do terrível desfecho da rebelião dos estudantes chineses na Praça Tiananmen.
Quando ainda se tem bem presente a figura e o papel desempenhado por Zhao Ziyang, então número um do partido comunista chinês, que veio a ser afastado pela simpatia demonstrada pela causa dos estudantes, eis que vai ser publicado um livro – Prisoner of the State: The Secret Journal of Zhao Ziyang – com a transcrição de um conjunto de cassetes nas quais ZZ gravou as suas memórias dos acontecimentos e os estados de alma com que as viveu. «Disse a mim próprio que não seria, a nenhum preço, o secretário-geral que chamava a polícia para reprimir os estudantes.» Não foi e por isso apareceu pela última vez em 19 de Maio de 1989, em lágrimas, pedindo aos estudantes para regressarem a casa – o que, como é sabido, eles não aceitaram fazer.
Vinte anos mais tarde, 19 de Maio é a data simbolicamente escolhida para o lançamento desta obra, fora da China e em Hong Kong.
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