28.5.09

Homens sem qualidades

«O dr. Cavaco, verdadeiramente, nunca foi bem um político ou estadista convincente e providencial. Um chefe que inspirasse confiança. Um espírito à altura do seu papel. Para tal era preciso carácter, integridade, autoridade pessoal, lucidez, vigor, cultura. Não era necessário ser intelectualmente grande, bastava prudência e sinceridade pela "coisa" pública. No invés, o dr. Cavaco apenas quis sobreviver para a sua viagem pessoal, mesmo quanto sugeria estar a tutelar os desígnios pátrios. Sorte grande a sua, desilusão a de todos nós. (…)

Ontem o dr. Cavaco, depois do pedido de demissão de Dias Loureiro do Conselho de Estado, disse que não distingue "um de outro dos 19 conselheiros de Estado" e que todos lhe mereciam "igual respeito". Esta infeliz observação é quase um insulto ao próprio Conselho de Estado e, reconhecidamente, os conselheiros não mereciam tal "entusiasmo".»

A ler, na íntegra, no Almocreve das Petas.

1 comments:

Anónimo disse...

Os conselheiros escolhidos por ele merece-no indiscutivelmente, em minha opinião: não estou a esquecer (bem ao invés) a grande figura pátria do Doutor João Lobo Antunes.